Governo brasileiro lamenta morte de turista brasileira na Indonésia
Itamaraty afirmou que, apesar da articulação com Embaixada do Brasil em Jacarta, equipes não conseguiram salvar Juliana Marins
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou nesta terça-feira (24/06) a morte da turista brasileira Juliana Marins, falecida após ficar quatro dias presa em um vulcão na Indonésia.
Por meio de uma nota do Ministério das Relações Exteriores, o governo comunicou o falecimento “com profundo pesar”. A brasileira havia caído de um penhasco que circunda a trilha junto à cratera do Mount Rinjani, que fica a 3.726 metros de altura, vulcão localizado a cerca de 1.200 km de Jacarta, na ilha de Lombok.
As equipes de resgate, articuladas pela embaixada do Brasil em Jacarta, trabalharam durante quatro dias sob condições meteorológicas severas, mas não conseguiram salvar Juliana.
“O governo brasileiro transmite suas condolências aos familiares e amigos da turista brasileira pela imensa perda nesse trágico acidente”, finalizou o comunicado.
Poucas horas antes da confirmação, o Ministério do Turismo da Indonésia já havia dito que a mulher estava em “estado terminal”, de acordo com avaliação das equipes de resgate.
Mais cedo, a direção do Parque Nacional do Monte Rinjani relatou detalhes da força-tarefa para resgatar a brasileira e afirmou que sete socorristas conseguiram chegar perto do local onde ela estava, mas precisaram voltar ao acampamento improvisado móvel porque estava anoitecendo e a densa neblina na região dificultava a operação.
Segundo o comunicado, a mobilização havia se concentrado na descida direta até o local da vítima usando técnicas de resgate vertical, embora o terreno íngreme e as condições climáticas ainda representassem grandes desafios.
Juliana tinha 26 anos, e era de Niterói, no Rio de Janeiro. Ela decidiu viajar sozinha pela Ásia, passando por Filipinas, Vietnã e Tailândia até chegar à Indonésia, no fim de fevereiro.

resgatejulianamarins/Instagram
No país, ela se juntou a um grupo de cinco turistas e um guia para escalar o Monte Rinjani,. De acordo com as autoridades locais, Juliana despencou cerca de 300 metros abaixo da trilha, perto do ponto mais alto da montanha. Horas depois, ela foi localizada com a ajuda de um drone, presa em uma fresta de uma pedra, com dificuldade para se movimentar.
Desde então, a família da brasileira estava divulgando os esforços para o resgate na trilha do Monte Rinjani, considerada uma das mais difíceis para turistas na Indonésia.
A Agência Nacional de Busca e Resgate local (Basarna) chegou a relatar que a demora em iniciar a operação de salvamento ocorreu porque as autoridades só foram informadas sobre o caso após um dos integrantes do grupo descer até um posto, em uma caminhada que levou horas.
Leia a nota do governo brasileiro na íntegra
Morte de turista brasileira em vulcão na Indonésia
O governo brasileiro comunica, com profundo pesar, a morte da turista brasileira Juliana Marins, que havia caído de um penhasco que circunda a trilha junto à cratera do Mount Rinjani (3.726 metros de altura), vulcão localizado a cerca de 1.200 km de Jacarta, na ilha de Lombok. Ao final de quatro dias de trabalho, dificultado pelas condições meteorológicas, de solo e de visibilidade adversas na região, equipes da Agência de Busca e Salvamento da Indonésia encontraram o corpo da turista brasileira.
A embaixada do Brasil em Jacarta mobilizou as autoridades locais, no mais alto nível, para a tarefa de resgate e vinha acompanhando os trabalhos de busca desde a noite de sexta-feira, quando foi informada da queda no Mount Rinjani.
O governo brasileiro transmite suas condolências aos familiares e amigos da turista brasileira pela imensa perda nesse trágico acidente.
(*) Com Ansa