Quinta-feira, 3 de julho de 2025
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As autoridades do estado indiano de Gujarat informaram nesta terça-feira (24/06) que pelo menos 259 mortos na queda do avião da Air India em Ahmedabad em 12 de junho já foram identificados.

Segundo Rakesh Joshi, superintendente do Hospital Civil do município onde ocorreu o acidente, apenas uma vítima não foi reconhecida.

“Identificamos 259 vítimas; os únicos restos mortais dos quais não temos DNA são provavelmente os de um passageiro”, disse Joshi.

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O número revelado é inferior à estimativa anterior de 270 mortes, entre tripulantes, passageiros e pessoas nos arredores do local da queda, mas as autoridades locais permanecem cautelosas quanto ao balanço final de vítimas.

Aeronave Boeing 787-8 da Air India, com destino ao Reino Unido, caiu na cidade de Ahmedabad, no oeste da Índia, em 12 de junho
Mark Bess/Wikicommons

Inicialmente, as autoridades haviam afirmado que a tragédia não tinha deixado nenhum sobrevivente entre as 242 pessoas a bordo, sendo 230 passageiros e 12 tripulantes. Segundo comunicado da Air India, entre os passageiros e tripulantes, 169 eram cidadãos indianos, 53 britânicos, um canadense e sete portugueses.

No entanto, dentre os envolvidos no acidente, um passageiro foi resgatado com vida e levado para o hospital, segundo a polícia de Ahmedabad.

A aeronave Boeing 787-8 da Air India, com destino ao Reino Unido, caiu na cidade de Ahmedabad, no oeste da Índia, em 12 de junho. A aeronave se acidentou logo após deixar o Aeroporto Internacional Sardar Vallabhbhai Patel.

Após o acidente, o CEO da Air India, Campbell Wilson, informou que as investigações sobre o acidente “levarão tempo”, mas que “o possível” já estava sendo feito. O Reino Unido também anunciou o envio de uma equipe de investigadores e especialistas para ajudar a Índia a determinar as causas do acidente.

Em mais recente declaração sobre as investigações, o ministro da Aviação Civil da Índia, Kinjarapu Ram Mohan Naidu, informou que a caixa-preta da aeronave da Air India está sendo investigada no país, descartando especulações sobre o envio do dispositivo ao exterior.

(*) Com Ansa