Lula chega em Roma para acompanhar funeral do papa Francisco
Cerimônia no Vaticano, prevista para sábado (26/04) conta com cerca de 200 chefes de Estado; comitiva brasileira inclui primeira-dama Janja, ministros e presidentes do STF, do Senado e da Câmara
O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou em Roma nesta sexta-feira (25/04) para participar do funeral do papa Francisco, que acontecerá no sábado (26/04), no Vaticano, e contará com cerca de 200 chefes de Estado.
O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) aterrissou no Aeroporto Roma-Fiumicino, em uma área mais afastada, reservada a autoridades.
A comitiva inclui a primeira-dama Janja, os presidentes Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF); Davi Alcolumbre, do Senado; Hugo Motta, da Câmara dos Deputados. Acompanham também os ministros Mauro Vieira, das Relações Exteriores; Ricardo Lewandowski, da Justiça; Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário; e Macaé Evaristo, dos Direitos Humanos; além do assessor especial Celso Amorim e um grupo de deputados e senadores.

Presidente brasileiro Lula durante encontro com papa Francisco, no Vaticano, em 2023
A expectativa é de que Lula retorne a Brasília logo após o funeral do líder católico, que deixou o mundo na segunda-feira (21/04), aos 88 anos. Jorge Mario Bergoglio, o primeiro pontífice latino-americano, faleceu na sua residência, na Casa Santa Maria, no Vaticano, após uma longa internação devido a uma crise respiratória que evoluiu para uma pneumonia bilateral com “infecção polimicrobiana”.
Pouco depois da notícia do falecimento, o presidente brasileiro manifestou seu pesar e decretou luto oficial de sete dias em homenagem ao pontífice.
Em nota divulgada nas redes oficiais da Presidência, Lula lembrou que o papa Francisco “viveu e propagou em seu dia a dia o amor, a tolerância e a solidariedade”, e levou a “compreensão de que somos todos iguais”.
No comunicado, o mandatário brasileiro também ressaltou que o líder católico trouxe ao Vaticano o tema das mudanças climáticas.
“Criticou vigorosamente os modelos econômicos que levaram a humanidade a produzir tantas injustiças. Mostrou que esse mesmo modelo é que gera desigualdade entre países e pessoas. E sempre se colocou ao lado daqueles que mais precisam: os pobres, os refugiados, os jovens, os idosos e as vítimas das guerras e de todas as formas de preconceito”, afirmou.
(*) Com Ansa
