Quatro trabalhadores da construção civil morreram e outros seis ficaram feridos nesta terça-feira (25/02) em decorrência do desabamento de um viaduto em Cheonan, no sul de Seul, capital da Coreia do Sul. As informações foram anunciadas pelo corpo de bombeiros de Anseong, na província de Gyongggi, após encerrar a operação de buscas.
“Das 10 vítimas do acidente, quatro morreram, cinco ficaram gravemente feridas e uma ficou levemente ferida”, confirmou Ko Kyung Man, chefe da equipe de resgate. Duas das vítimas fatais têm nacionalidade chinesa.
Veja o momento do desabamento:
안성시 고속도로 공사장 붕괴…”작업자 매몰” #shorts pic.twitter.com/C5DbpNfet5
— 연합뉴스 (@yonhaptweet) February 25, 2025
O colapso ocorreu por volta das 9h49 pelo horário local, no canteiro de obras da rodovia Sejong-Seul, que tem uma extensão de 134 quilômetros em sua totalidade. O primeiro trecho da via expressa liga Anseong a Guri, sendo que o segundo, que estava em construção com previsão de abertura para o fim de 2026, liga Sejong a Anseong.
O acidente aconteceu, segundo a agência de notícias sul-coreana Yon Hap, no momento em que cinco suportes de aço, cada um com 50 metros de comprimento, caíram dos pilares durante a construção do segundo trecho.
O presidente interino da Coreia do Sul, Choi Sang Mok, também vice-primeiro-ministro e ministro da Estratégia e Finanças, havia emitido uma ordem emergencial de “prioridade máxima” para “mobilizar toda a mão de obra e equipamentos disponíveis” e resgatar as vítimas da tragédia.
“Faremos todos os esforços para garantir a segurança das equipes de resgate que trabalham no local e tomaremos medidas de segurança, como controle no local, para evitar novas vítimas”, declarou Choi.

Quatro trabalhadores da construção civil morreram e outros seis ficaram feridos após o desabamento de um viaduto em Cheonan, no sul de Seul, na Coreia do Sul
Após o encerramento das buscas, o Ministério do Trabalho sul-coreano anunciou ter iniciado uma investigação para verificar possíveis violações das normas de segurança, ordenando também a suspensão temporária das obras.
A legislação do país prevê prisão para o diretor-executivo da empresa responsável por qualquer construção que tenha provocado um acidente grave. Caso as irregularidades forem confirmadas, quem ficará na mira do governo é o congolemerado Hyundai Engineering que, por sua vez, afirmou estar “levantando detalhes da situação, como o número de funcionários de campo terceirizados”.