Sebastião Salgado foi testemunha da condição humana, diz Guardian; veja repercussão
Fotógrafo brasileiro morreu nesta sexta aos 81 anos; CNN, El País, RT e Deutche Welle também deram destaque
A morte do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, aos 81 anos, ocorrida nesta sexta-feira (23/05), foi notícia em diversos meios de imprensa no mundo inteiro.
O jornal britânico The Guardian destacou a informação sobre o falecimento do artista e utilizou um artigo da Academia Francesa de Belas Artes – da qual Salgado era membro – para descrevê-lo como “uma grande testemunha da condição humana e do estado do planeta”.
Já o canal de notícias norte-americano CNN apresentou Salgado como “o legendário fotógrafo brasileiro”, e publicou a mensagem do Instituto Terra, do qual é um dos co-fundadores, a qual o menciona como “mais que um dos maiores fotógrafos de todos os tempos”.
O diário espanhol El País, em sua nota sobre o falecimento, lembrou que o artista “documentou, através da fotografia os grandes desafios contemporâneos, como a proteção do meio ambiente, as migrações e o trabalho”.
“Ao longo de sua carreira, o artista soube manejar com maestria o preto e branco”, acrescentou a matéria espanhola.

Fernando Frazão / Agência Brasil
Premiações
O site russo RT descreveu Salgado como “mítico fotógrafo brasileiro”, e destacou seu “conhecido talento para a fotografia em preto e branco, com retratos impactantes no coração da selva”
“Também foi famoso por seu ativismo a favor do ambiente e da biodiversidade na Amazônia”, completou.
O canal alemão Deutsche Welle recordou que Salgado “morreu no dia em que se inaugurou em Almada, na região metropolitana de Lisboa, uma exposição sobre a Revolução Portuguesa de 1974 e 1975, que inclui fotografias suas tomadas durante essa época”.
“Salgado recebeu prestigiosos prêmios, como o Príncipe de Asturias, o Prêmio da Paz dos Livreiros Alemães e o Prêmio Internacional da Fundação Hasselblad, além de ter sido protagonista do documentário “O Sal da Terra” (2014), do cineasta alemão Wim Wenders, indicado ao Oscar em 2015 e vencedor do prêmio César, um dos mais importantes do cinema francês, também em 2015.
