Pelo menos uma pessoa morreu no Chile em decorrência do terremoto de magnitude 7,3 na escala Richter que atingiu a região do deserto do Atacama, em Antofagasta, área de mineração intensiva, no norte do país. A informação dada pela CNN chilena nesta sexta-feira (19/07) é de que um homem, de 59 anos, teria falecido na cidade de Calama por um mal súbito enquanto evacuava sua família durante o abalo sísmico.
Os tremores ocorreram na noite anterior, de acordo com o Centro Sismológico Europeu-Mediterrâneo, e provocaram queda de energia e bloqueio de estradas.
Em comunicado, o Serviço Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres (Senapred) informou que o terremoto teve como epicentro 20 quilômetros ao sul de San Pedro de Atacama e ocorreu a uma profundidade de 166 quilômetros. O órgão acrescentou que estaria verificando “possíveis danos às pessoas, alterações nos serviços básicos ou na infraestrutura como resultado desse terremoto”.
Em rede social, o presidente chileno Gabriel Boric assegurou que o Ministério da Defesa do país estava em contato com os generais responsáveis pela proteção das fronteiras das zonas afetadas e que todo o contingente destacado está bem. Prometeu ainda que serão tomadas todas as medidas necessárias.
Tenemos algunos rodados en la ruta de Calama a Tocopilla y corte de luz en San Pedro de Atacama. No hay reporte de heridos ni accidentes por el momento. Ministra de Defensa se comunicó con Generales a cargo de resguardo de frontera y todo el contingente desplegado está bien.…
— Gabriel Boric Font (@GabrielBoric) July 19, 2024
O terremoto provocou efeitos secundários em cinco províncias chilenas: Tarapacá, Atacama, Coquimbo, Arica e Parinacota.
Na noite de quinta-feira, os tremores também foram relatados por moradores da capital paulista, que fica na mesma latitude do Atacama. A Defesa Civil do Estado de São Paulo confirmou os tremores, mas afirmou que os riscos de danos são mínimos.