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SUB40

SUB40 - Erika Hilton e Laura Sito: Somos parte de um grande movimento de afirmação no Brasil

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Em entrevista a Breno Altman na última edição do SUB40, vereadoras eleitas debateram a luta antirracista e contaram suas trajetórias políticas

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2020-11-27T17:14:00.000Z

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Na edição do programa SUB40 desta quinta-feira (26/11), o fundador de Opera Mundi, Breno Altman, conversou com as vereadores eleitas Laura Sito (PT-Porto Alegre) e Erika Hilton (PSOL-São Paulo). Segundo as parlamentares, vitoriosas nas eleições municipais de 2020, elas fazem parte de um grande movimento de afirmação no Brasil.

Para Laura, o que representou a "dimensão simbólica" das diversas vitórias de candidatas negras nas eleições municipais foi "um questionamento sobre a representação também no campo progressista".

Erika, por sua vez, fala em "mudança estrutural" e "quebra de paradigma" com as conquistas de assentos em Câmaras Municipais por mulheres negras.

"Chegamos a um número expressivo de mulheres negras, mostrando que a partir de um processo pedagógico da nossa luta, de conscientização de nossas bases, de chamar o povo pobre, preto e trabalhador pra o processo político, começamos a compreender a mudança na hora do voto", disse.

As vereadoras eleitas também relembraram suas trajetórias e o início de suas vidas políticas.

Ativista dos Direitos Humanos, negra e transvestigênere, Erika foi expulsa de casa com 14 anos de idade, viveu nas ruas, sofreu com relacionamentos abusivos e episódios de prostituição. Reatada a relação com a família, ela retorna aos estudos e começa seu ativismo político lutando pelo reconhecimento de seu nome social.

Após ingressar no curso de Pedagogia na Universidade Federal de São Carlos, Erika luta pela fundação de um cursinho popular voltado para pessoas trans e travestis.

"É aí que começa meu ativismo junto ao movimento estudantil o que me leva, em 2018, a ser convidada pelo primeiro mandato coletivo do Estado de São Paulo, a Bancada Ativista, a integrar a candidatura e sou eleita à Alesp", conta.

Já Laura, jovem negra de origem periférica, filha de uma trabalhadora doméstica e jornalista formada pela UFRGS, começa na política através do movimento estudantil e afirma que o impacto dos governos petistas foi fundamental para sua trajetória política.

"Apesar de muito jovem, pude acompanhar o diferencial dos governos populares no Brasil, o quanto a implementação de políticas públicas puderam alterar trajetórias e o quanto isso possibilitou a constituição de uma nova legião de atores políticos", diz.


O programa

Todas as quintas-feiras, o fundador de Opera Mundi entrevista, ao vivo, uma personalidade da nova geração que está pautando a discussão política e cultural no país. O nome do programa, SUB40, vem a partir daí: uma conversa com as novas caras do debate público – aqueles com até 40 anos (ou um pouco mais) – para entender suas ideias e antecipar tendências.

Os espectadores também podem participar e fazer perguntas, por meio do chat do YouTube. As questões são selecionadas e feitas por Altman para o entrevistado.

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Eleições 2021 no Peru

Eleição no Peru: Com mais de 90% apurados, Castillo lidera, seguido por Keiko Fujimori; siga

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Números indicam realização de segundo turno nas eleições presidenciais, que acontecerá em junho; possível adversário de Castillo ainda está indefinido

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-04-13T22:26:00.000Z

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A apuração das eleições presidenciais do Peru ultrapassou a marca dos 91% na manhã desta terça-feira (13/04). O candidato do partido Peru Livre, Pedro Castillo, segue liderando a disputa com 19,07% dos votos. 

Os números indicam a realização de um segundo turno nas eleições presidenciais, que acontecerá em junho. Entretanto, a segunda vaga continua indefinida. Com 92,72% das atas computadas, a filha do ex-ditador Alberto Fujimori, Keiko Fujimori, do partido ultradireitista Força Popular, está na segunda posição com 13,37%.

Segundo Piero Corvetto Saniles, presidente da ONPE, a eleição deste domingo contou com 73,89% de participação. O voto no país é obrigatório.



No domingo (11/04), uma pesquisa boca de urna divulgada pelo instituto Ipsos Perú indicava a liderança de Castillo e o segundo lugar com Keiko Fujimori.

A apuração poderá levar semanas para ser concluída. O presidente do Júri Eleitoral Nacional (JNE) do Peru, Jorge Luis Salas, afirmou à TV Perú que uma projeção realizada pelo órgão indica que a confirmação de quais candidatos estarão no segundo turno das eleições poderá ser publicada somente na primeira semana de maio.

Reprodução
Castillo, 51 anos, é professor do ensino básico do país e lidera resultados

Quem é Pedro Castillo

Após a divulgação dos primeiros números, Castillo agradeceu aos peruanos e, em especial, aos professores. O candidato pelo Peru Livre é docente do ensino básico do país. "O povo se identifica com alguém que nasceu na mesma cidade e estou muito comprometido. Se o povo hoje foi às urnas para refletir isso democraticamente, e se o resultado foi diferente, também devemos aprender com isso. Ninguém nasce com o rótulo de político, líder ou autoridade, mas o caminho se faz ao andar e estou imensamente grato ao meu povo", disse.

Professor do ensino básico, com 51 anos de idade, o presidenciável teve reconhecimento nacional em 2017, quando liderou uma greve de profissionais da educação peruana. Quando jovem, o Castillo fazia parte de rondas campesinas, formas de organizações para combater os crimes que ocorriam nas zonas rurais do Peru, o que, ainda hoje, representa em suas caminhadas ao usar chapéu característico aos integrantes das rondas. 

Em sua campanha eleitoral, o candidato falou em uma participação popular e no chamamento para uma Constituinte no Peru. Pesquisas anteriores ao pleito deste domingo indicavam que a sigla Peru Livre de Castillo angariariam cerca de 6% na intenção de votos.

O partido Peru Livre é uma sigla que se define como "marxista-leninista-mariateguista". O partido propõe reformas como a destituição do Tribunal Constitucional do país, por considerar que o órgão é uma força aliada às elites do país. Peru Livre também defende uma reforma "total" em relação à política fiscal e tributária peruana e propõe a "nacionalização dos recursos estratégicos" da nação.

A entidade "condena" ingerências "imperialistas e neocoloniais", censurando "abertamente" o Grupo de Lima, organização fundada em 2017 por iniciativa do governo peruano sob a justificativa de "denunciar a ruptura da ordem democrática na Venezuela". O Grupo de Lima é formado por 13 países.

Dia de votação

O presidente do JNE do Peru disse que o processo de votação ocorreu de forma tranquila, sem nenhum registro de atos de violência ou manifestações. O Gabinete Nacional de Processos Eleitorais declarou que 99,96% das mesas de votação foram instaladas em todo o país.

As urnas peruanas foram abertas das 7h às 19h, horário local. O voto é obrigatório e seu não cumprimento pode gerar uma multa de cerca de R$300.

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