Mídias iranianas expõem mentiras de Israel sobre morte de militares: 'estão vivos'

Fontes iranianas disseram nesta quarta-feira (25/06) que o comandante iraniano, almirante Ali Shamkhani, os generais Esmail Qaani e Abdulrahim Mousavi, bem como o ministro da Defesa, Aziz Nasirzadeh, estão vivos, o que desmente as alegações israelenses de tê-los matado.

Acompanhada de imagens, a mensagem dizia: “depois de alegar falsamente ter assassinado os principais comandantes iranianos… O Irã acaba de expor as mentiras sionistas de uma só vez”.

Discrepâncias significativas são reveladas entre os relatórios israelenses e as atividades recentes dos comandantes. Meios de comunicação israelenses como The Jerusalem Post, Ynet e The Times of Israel publicaram artigos entre 13 e 15 de junho detalhando a suposta eliminação de altos oficiais iranianos em ataques aéreos maciços.

O governo israelense, por meio de declarações oficiais e declarações do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, afirmou ter executado uma estratégia para decapitar a estrutura militar iraniana, citando informações que indicavam a presença desses líderes nos locais atacados.

No entanto, as alegações carecem de evidências independentes, como registros forenses ou confirmações de terceiros, e são baseadas principalmente em fontes do governo israelense.

Falsas informações

Isso é demonstrado pela mídia iraniana e fontes locais que oferecem uma imagem oposta. O site Tala.ir informou na quarta-feira que o almirante Ali Shamkhani foi hospitalizado por uma condição não especificada e com declarações de seus médicos dando detalhes de sua recuperação, o que implica que ele ainda está vivo e ativo.

Enquanto isso, Bartarinha.ir detalhou na terça-feira a participação do general Esmail Qaani em uma cerimônia pública em Teerã, participando da celebração da vitória de Teerã sobre o regime sionista, fato documentado com fotografias.

General Esmail Qaani participa em celebração da vitória de Teerã
Reprodução vídeo X / @sentdefender

O site Asriran.com relatou nesta segunda-feira que o ministro da Defesa, Aziz Nasirzadeh, fez uma visita oficial à China, para participar de reuniões diplomáticas sobre cooperação militar, com imagens e declarações oficiais que confirmam sua presença.

As informações, atualizadas hoje (26/06), invalidam as alegações israelenses de suas mortes, confirmando que os relatórios iniciais de Israel são falsos.

O conflito começou em 13 de junho com ataques israelenses a instalações militares iranianas, instalações nucleares e áreas residenciais que duraram 12 dias, sob o pretexto de que seu programa nuclear pacífico representa uma ameaça à segurança do Estado sionista.

O Irã negou tais alegações e, em resposta, o Corpo de Guardas da Revolução Islâmica decretou o início da Operação True Promise III contra instalações militares israelenses e infraestruturas estratégicas associadas à agressão sionista contra os povos da Palestina, Líbano, Iêmen, Síria e Irã.