O engajamento social e artístico de Frida Kahlo (1907-54) fizeram dela um ícone. Suas obras, inspiradas na cultura popular, exploram questões de identidade, pós-colonialismo, gênero, classe e raça.
A rebeldia de Frida expressou-se de diversas formas: o casamento com Diego Rivera contra a vontade da família, em suas obras, em sua postura e, inclusive, no modo como se vestia.
A simbologia marxista está presente, bem como o apego à cultura popular mexicana. Mas a combinação destes aspectos com um "feminismo pictórico" é que tornaram sua pintura um ícone do feminismo.
A proximidade de Diego e Frida com o líder revolucionário soviético Trotsky, em exílio no México e de quem Frida foi amante, mostra o quão envolvidos estavam na política socialista internacional.
Frida foi uma entusiasta da Revolução Mexicana, apoiou vítimas da guerra civil espanhola e, dias antes de morrer, participou de um ato contra o golpe patrocinado pela CIA na Guatemala.
A visibilidade das obras de Frida foi crescente na 2ª onda feminista (entre os anos de 60 e 70) e hoje ela e suas obras são ícones da luta por igualdade de gênero, representatividade e resistência.
A revolução é a harmonia da forma e da cor e tudo está e se move sob uma única lei: a vida. Ninguém se aparta de ninguém. Ninguém luta por si mesmo. Tudo é tudo e um.