A francesa Germaine Dulac (1882-1942) foi realizadora, roteirista, produtora e crítica de cinema, tendo dirigido "A Concha e o Clérigo" (1928), um dos primeiros filmes surrealistas da história.
Apesar de “Um Cão Andaluz” (1929), de Luis Buñuel, ser creditado como o 1º filme surrealista da história, parte da crítica cinematográfica entende que o título pertence à Dulac.
Pouco reconhecida, Dulac fez mais de 30 filmes que são essenciais para compreender a vida da mulher francesa entre os séculos XIX e XX, marcando o cinema experimental do período.
Entre o documental, o impressionista e o surrealista, Dulac contribuiu para o início do cinema francês.
Ao pensar que sua esposa está perdendo o encanto por ele, o diretor de um museu de Paris guarda um cigarro envenenado para escolher a hora de sua própria morte.
A Sorridente Madame Beudet (1923)
Presa em um casamento sem amor, Madame Beudet carrega a arma que o esposo usava para brincar de roleta russa com objetivo de se livrar dele.
Um Convite à Viagem (1927)
Cansada de ser ignorada pelo marido, uma jovem francesa vai até uma boate com temática marítima frequentada por marinheiros.
A Concha e o Clérigo (1928)
Um padre alienado de suas emoções e do convívio social passa a desejar a esposa de um general.