Uma pesquisa realizada no Chile aponta que a maioria dos cidadãos não acredita que o governo do presidente Sebastián Piñera poderá resolver o conflito por reformas estruturais na educação do país.
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De acordo com o levantamento realizado pela rádio Cooperativa, pela Imaginacción Consultores e pela Universidade Federico Santa María, 65,7% dos chilenos acreditam que a atual administração chegará ao fim do mandato, em março de 2014, sem solucionar as reivindicações do movimento estudantil e dos professores. Por outro lado, apenas 34% consideram que o governo tem condições de solucionar o conflito.
A pesquisa também revela que enquanto 76,2% dos cidadãos avaliam que os distúrbios gerados durante as marchas pela educação fazem com que o apoio à causa estudantil diminua, apenas 23,8% consideram que os tumultos não afetam o movimento.
Além disso, oito em cada 10 entrevistados classificaram como “muito graves” os atos de violência registrados nas últimas manifestações. As ações são “indiferentes” para 10,8% das pessoas e “nada graves” para 8,5%.
Há quase seis meses o país atravessa um clima de agitação política e social devido aos constantes protestos estudantis por uma educação pública, gratuita e de qualidade para todos.
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