A economista e empresária Josefina Vázquez Mota é a grande favorita para vencer as eleições primárias do PAN (Partido da Ação Nacional) à Presidência do México, que serão decididas neste domingo (05/02). O PAN, de direita é a mesma legenda do atual chefe de Estado, Felipe Calderón.
De acordo com pesquisa do instituto CGE divulgado pela TV Milenio, a ex-ministra de Educação e Desenvolvimento tem 51,7% da preferência dos simpatizantes panistas, em folgada vantagem contra Ernesto Cordero (30,2%) e Santiago Creel (28,5%).
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De acordo com pesquisa do instituto CGE divulgado pela TV Milenio, a ex-ministra de Educação e Desenvolvimento tem 51,7% da preferência dos simpatizantes panistas, em folgada vantagem contra Ernesto Cordero (30,2%) e Santiago Creel (28,5%).
Em comparação ao último levantamento, realizado há uma semana (26/01), Vázquez somava 52,6%, mostrando uma leve oscilação.
Em relação à população geral, Vázquez teve a preferência de 39,2% dos entrevistados, contra 25,4% de Creel e 15,8% de Cordero.
A pesquisa também mostrou que os três candidatos não dispõem de apoio unânime os entrevistados que se dizem panistas em cenários enfrentando os virtuais candidatos Enrique Peña Nieto, do PRI (Partido Revolucionário Institucional) e Andrés Manuel Lopez Obrador, do PRD (Partido da Revolução Democrática), de esquerda.
O melhor desempenho foi de Vázquez Mota, que teria 72,5% dos panistas contra 10,7% de Peña Nieto e 7,5% de Obrador. Creel só teria apoio de 58,1 dos simpatizantes de seu partido. Peña Nieto chegaria a18% e Obrador a 10,1%. Cordero obteve um desanimador 54,6% de respaldo, contra 19,1 do representante do PRI e 10,9 do líder progressista, derrotado em 2006 por Calderón em uma votação até hoje questionada.
A pesquisa foi realizada por telefone entre na quinta-feira (02/02), com 1.500 pessoas maiores de idade. A margem de erro é de 2,53 pontos.
O PAN prometeu divulgar o resultado do primeiro turno de sua primária ainda no domingo. A diputa poderá ser decidida ainda no primeira caso umdos candidatos obtenha mais de 50% dos votos. Ou se atingir mais de 37% com uma diferença superior a cinco pontos percentuais sobre o segundo colocado. Caso nenhum desses cenários ocorra, o segundo turno será disputado na próxima semana.
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