Sexta-feira, 13 de junho de 2025
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O diplomata egípcio e ex-secretário-geral da Nações Unidas Boutros Boutros-Ghali morreu nesta terça-feira (16/02) aos 93 anos. Ele esteve à frente da organização entre 1992 e 1996.

O anúncio foi feito durante uma reunião do Conselho de Segurança, que fez um minuto de silêncio em homenagem ao ex-secretário.

UNU-WIDER/FlickrCC

Boutros-Ghali em 1995; ele permaneceu à frente da ONU até 1996

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O mandato de Boutros-Ghali começou logo após o término da Guerra Fria e foi marcado por difíceis conflitos como a guerra da Iugoslávia, o genocídio de Ruanda e a guerra civil da Somália.

Boutros-Ghali ocupou cargo de secretário-geral entre 1992 e 1996, e enfrentou crises como guerra da Iugoslávia e genocídio de Ruanda

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Primeiro africano a ocupar o cargo, ele recebeu duras críticas perante a incapacidade da ONU de lidar com essas e outras crises. Dessa forma, embora tenha sido proposto que Boutros-Ghali continuasse à frente da ONU até 2001, os EUA — um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança — vetaram sua candidatura. Ele foi sucedido pelo ganês Kofi Annan.

Antes de chegar à ONU, Boutros-Ghali tinha ocupado o cargo de vice-primeiro-ministro para Relações Exteriores de seu país, entre outros.

Nascido em 1922, o ex-secretário formou-se em Direito pela Universidade do Cairo e depois se especializou, na Universidade de Paris, em Direito Público e Econômico.

*com Agência Efe