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Política e Economia

Macri anuncia que a primeira viagem oficial será ao Brasil, ‘principal sócio do futuro’ da Argentina

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Em primeira conferência de imprensa após ser eleito novo presidente, Maurício Macri ressaltou que irá invocar a cláusula democrática contra Venezuela na próxima Cúpula do Mercosul

Redação

2015-11-23T13:06:00.000Z

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Atualizado às 14h12

“O Brasil é o principal sócio do futuro”, declarou nesta segunda-feira (23/11) Maurício Macri, em sua primeira conferência de imprensa como presidente eleito da Argentina. Perante jornalistas nesta manhã, ele anunciou que sua primeira viagem oficial será ao Brasil e acrescentou que quer “construir boas relações com todos os irmãos da América Latina”.

Leia mais: Futebol, oposição e espionagem: conheça Mauricio Macri, novo presidente da Argentina

Na noite de domingo (22/11), Macri (Cambiemos) foi o vencedor de uma das eleições mais acirradas dos últimos anos na Argentina, com 51,40% dos votos, contra 48,60% do seu adversário, o candidato apoiado por Cristina Kirchner, Daniel Scioli (Frente para a Vitória).

EFE

Macri disse que terá um gabinete com seis ministros da economia


Ao comentar suas propostas no âmbito da política externa, Macri falou que a Argentina precisa fazer “intercâmbios com todos os países do mundo para melhores oportunidades para todos”. Entre suas próximas medidas, ele anunciou que irá invocar a cláusula democrática contra Venezuela na próxima Cúpula do Mercosul – prevista para o dia 21 de dezembro em Assunção (Paraguai) — e que proporá ao Congresso da Argentina a invalidação do memorando de entendimento com o Irã.

Nesta manhã, Maurício Macri se apresentou à imprensa com um discurso semelhante ao da noite anterior.  “A ideia é governar para absolutamente todos”, falou. “Teremos a oportunidade de construir a Argentina que sonhamos e agora vamos começar com toda a força. Devemos pensar no interesse geral”, acrescentou.

Além disso, o novo chefe de Estado, que deve tomar posse em dezembro, comentou que seu país passará por um “curto período de transição”. “Agradeço a todos os argentinos, pela confiança, por terem acreditado que podemos — e merecemos — viver melhor”, disse aos jornalistas.

Novo governo

Em um segundo turno inédito na história do país sul-americano, Macri colocou fim a 12 anos de kirchnerismo. Ele terá adiante o desafio de gerenciar um Congresso no qual a Frente para a Vitória ainda detém maioria e um país que tem a maior parte de suas províncias controlada por governos peronistas – embora a mais importante delas, a de Buenos Aires, seja agora controlada também pelo Cambiemos, com Maria Eugénia Vidal.

Ao lado direito de Macri na coletiva de imprensa, o seu chefe de campanha, Marcos Peña, comentou que, embora o pleito tenha sido acirrado, a capacidade do líder do Cambiemos de governar o país não está em xeque.

“A governabilidade foi dada pelos argentinos”, argumentou Peña. “Acreditamos que com o Peronismo teremos um bom diálogo no Congresso”, acrescentou Macri.

Questionado sobre a economia do país, que enfrenta alta inflação e escassez de reservas de dólares, Macri afirmou que seu gabinete econômico terá seis ministros e que buscará um BC (Banco Central) independente.

"Não vou designar um ministro da economia, serão seis integrantes no meu gabinete econômico", explicou, sem entrar em detalhes sobre potenciais candidatos.  Segundo ele, só será possível entender a real situação econômica do país a partir de dezembro, “quando soubermos as contas públicas vou dizer tudo aos argentinos”.

Além disso, Macri reafirmou seu compromisso de cinco pontos para o país para combater a violência contra a mulher. “Me comprometo para a causa que mobiliza todos. Finalmente os argentinos estão colocando essas questões em cima da mesa e encarando elas”, comentou, acrescentando que precisará do apoio de todas as províncias para que a violência de gênero “seja tema de agenda” do governo.

Nesta tarde, Scioli irá se encontrar com a presidente argentina, Cristina Kirchner, na residência de Olivas. Amanhã, Macri deve se encontrar com a mandatária e, na quarta-feira (25/11), com Scioli.

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Política e Economia

Scholz defende vistos da UE para cidadãos russos

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Chanceler federal alemão diz que o bloco europeu não deve 'tornar as coisas mais complicadas' para quem quer deixar a Rússia

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-08-16T13:00:00.000Z

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Enquanto a União Europeia (UE)discute a proibição de vistos da UE para cidadãos russos, o chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, disse nesta segunda-feira (15/08) ser importante "lembrar os muitos refugiados que fugiram da Rússia" em meio à guerra de Moscou na Ucrânia.

Falando na cúpula de chefes de Estado nórdicos, em Oslo, na Noruega, Scholz afirmou que a invasão da Ucrânia pela Rússia é "a guerra de Putin" e "não do povo russo".

"É importante entendermos que muitas pessoas estão fugindo da Rússia porque estão em desacordo com o regime russo", disse Scholz em entrevista coletiva.

O chanceler federal alemão acrescentou que as decisões da UE não devem "tornar as coisas mais complicadas" para essas pessoas deixarem a Rússia e "buscar liberdade".

A Lituânia e a Estônia, Estados-membros da UE que fazem fronteira com a Rússia, já suspenderam vistos de turista para os russos. A Finlândia expressou apoio à proibição.

A primeira-ministra finlandesa, Sanna Marin, disse na cúpula que não acha certo que cidadãos russos tenham permissão para fazer "passeios turísticos" na UE enquanto soldados russos "matam pessoas na Ucrânia".

Marin acrescentou que o assunto precisa ser discutido mais profundamente pelos membros da UE. "Não é uma questão de preto ou branco, existem tons de cinza", destacou.

Kay Nietfeld/dpa/picture alliance
Olaf Scholz se reuniu com cinco chefes de Estado nórdicos em Oslo

O tema deve ser debatido em uma reunião informal de ministros das Relações Exteriores da UE marcada para 31 de agosto.

Independência energética

A participação de Scholz na cúpula nórdica ocorre no momento em que os líderes da Noruega, Suécia, Dinamarca, Finlândia e Islândia buscam estreitar laços de defesa e segurança.

Há meses, o governo alemão vem trabalhando na aproximação com os países nórdicos no setor de energia, já que Berlim considera que a Rússia está usando como "arma" o fornecimento de gás e petróleo.

A Noruega tem sido o fornecedor de gás mais importante da Alemanha desde que a Rússia diminuiu consideravelmente as exportações em junho.

Nesta segunda-feira, o anfitrião da cúpula, o primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Store, disse que a Noruega está entregando a quantidade "máxima" possível de gás para a Alemanha.

Scholz, por sua vez, expressou "gratidão" pelo país estar "esticando seus suprimentos de gás ao limite".

O chanceler afirmou que a Alemanha e os países nórdicos estão "enfrentando os mesmos desafios" e, portanto, devem trabalhar para reunir recursos energéticos.

"Estamos trabalhando para nos tornarmos independentes dos combustíveis fósseis da Rússia", disse Scholz, acrescentando que, para isso, a Alemanha e os países nórdicos precisam "combinar forças" para desenvolver recursos de energia renovável é essencial.

Store também disse que a eliminação progressiva dos combustíveis fósseis será "difícil e turbulenta".

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