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Política e Economia

Bloqueio de Israel contra Gaza gera 'colapso social', afirma ONU

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Representante da UNRWA acrescentou que má situação econômica e social está produzindo um aumento do consumo de drogas e suicídios

Redação

Agência EFE Agência EFE

Genebra (Suíça)
2019-05-13T13:50:00.000Z

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O bloqueio terrestre, aéreo e marítimo imposto por Israel a Gaza desde 2007 está gerando um "colapso social" nesse território, o que pode exacerbar a instabilidade na região, advertiu nesta segunda-feira o responsável das Nações Unidas para os refugiados palestinos, Matthias Schmale.

"Em um ano e meio por lá, pude ver uma mudança de humor nas pessoas para depressão. Não há perspectivas com 53% das pessoas desempregadas", afirmou o diretor de operações em Gaza da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) em entrevista coletiva.

Segundo Schmale, cerca de 1,3 milhão de pessoas em Gaza (das 2 milhões que moram na Faixa) vivem sob a linha de pobreza e dependem diretamente de ajuda alimentícia da UNRWA e do Programa Mundial de Alimentos (PMA).

A agência das Nações Unidas para a Palestina sofre com problemas financeiros - derivados, entre outros fatores, da retirada de ajuda por parte dos EUA, até agora um dos principais doadores - e segundo Schmale necessita urgentemente de US$ 40 milhões para garantir a manutenção dos palestinos que recebem ajuda para os próximos seis meses.

O representante da UNRWA acrescentou que a má situação econômica e social está produzindo um aumento do consumo de drogas, da prostituição e dos suicídios em Gaza.

"Gaza não é uma crise humanitária produzida por um tsunami, um terremoto ou uma guerra, mas é resultado do fracasso político na hora de buscar uma solução para 12 anos de bloqueio", afirmou.

Após um ano 2018 presidido pelas Marchas do Retorno, nas quais as forças israelenses deixaram 200 mortos e mais de 30 mil feridos, Schmale advertiu sobre uma possível escalada do conflito diante do aniversário da mudança da embaixada americana para Jerusalém em 14 de maio.

A comemoração dos 70 anos da "Nakba" ("Catástrofe"), o termo usado pelos árabes para se referir à expulsão dos palestinos entre 1946 e 1949, também poderia exacerbar a violência, embora o representante da UNRWA tenha expressado confiança que "a mediação do Egito, Catar e do coordenador da ONU Nikolai Mladenov ajude a acalmar as coisas".

A diretora da UNRWA para Cisjordânia, Gwyn Lewis, destacou que houve nesse território um aumento dos problemas econômicos e sociais, aos quais se uniram as constantes incursões de forças israelenses nos 90 campos de refugiados palestinos que administra a ONU por lá.

"Temos cerca de duas batidas a cada semana e isto tem um alto impacto na população civil" nos acampamentos em que vivem cerca de 280 mil refugiados palestinos, afirmou a responsável de operações nesse território da UNRWA, que denunciou a detenção de cerca de 550 menores nestas operações.

Lewis lamentou, por outro lado, que os problemas financeiros da UNRWA obrigaram a deter alguns programas educativos e sanitários na Cisjordânia e forçou a demissão de 150 pessoas.

Agência Efe
Representante da UNRWA acrescentou que má situação econômica e social está produzindo um aumento do consumo de drogas e suicídios

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Guerra na Ucrânia

Polônia quer proibir entrada de russos em toda a UE, apesar de não haver consenso no bloco

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Anúncio polonês surge após Estônia anunciar proibição de vistos para russos; Alemanha, França e Holanda são contra

Redação

Brasil de Fato Brasil de Fato

São Paulo (Brasil)
2022-08-15T22:45:00.000Z

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O governo da Polônia trabalha em uma estratégia para proibir a emissão de vistos para cidadãos russos na Europa. O anúncio foi feito pelo vice-ministro das Relações Exteriores polonês, Piotr Wawrzyk, no último domingo (14/08). 

As autoridades do país elaboram uma estratégia que permitirá que os russos tenham vistos negados em todo o bloco da União Europeia, de forma a superar a oposição de Alemanha, França e Holanda, que já manifestaram ser contra qualquer politica com esse escopo. 

"Isso é contestado por grandes Estados membros da UE, incluindo Alemanha, França e Holanda", disse o chefe do Ministério das Relações Exteriores da Polônia. Ele então afirmou que devido ao fato de que "é impossível superar a resistência desses países", a Polônia está "trabalhando em uma nova solução" para esta questão.

De acordo com Wawrzyk, a Polônia não emite vistos de turista para os russos há vários meses. As exceções são feitas aqueles que precisam atravessar a fronteira polaco-russa por motivos de trabalho, motoristas de caminhão e diplomatas. Esta lista também inclui familiares de cidadãos da Polónia e de outros países da UE.

O vice-ministro acrescentou que a decisão da nova "concepção" para a restringir a emissão de vistos para os russos em toda a União Europeia será divulgada na próxima semana. 

mediaphoto.org/Wikimedia Commons
O anúncio foi feito pelo vice-ministro das Relações Exteriores polonês, Piotr Wawrzyk, no último domingo (14/08)

Após o início do conflito na Ucrânia, iniciado pela Rússia em 24 de fevereiro, o presidente polonês Andrzej Duda anunciou sua disposição de defender a proibição da entrada de russos no país se o conflito entre Moscou e Kiev se intensificasse. 

Início do cerco a vistos para russos

Na última sexta-feira (11/08), foi divulgado que cidadãos russos com vistos Schengen emitidos pela Estônia teriam sua entrada negada no país a partir desta semana. De acordo com a decisão, russos poderão entrar na Estônia com vistos Schengen emitidos por outros países da União Europeia.

No início de agosto, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em entrevista à mídia estadunidense, disse que era hora do Ocidente proibir todos os russos de entrar na Europa e nos EUA. De acordo com Zelensky, os cidadãos da Federação Russa devem "viver em seu próprio mundo até que mudem sua filosofia". 

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, por sua vez, afirmou anteriormente que os países da UE, com base em suas obrigações, não têm o direito de limitar completamente a emissão de vistos Schengen a todo um povo. De acordo com ela, se estes países fizerem isso, "instantaneamente reconhecerão seu próprio nacionalismo". 

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