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Política e Economia

Espanha vive 2ª noite consecutiva de protestos contra prisão de rapper

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Pablo Hásel foi preso por canções contra a monarquia e a polícia espanhola; repressão policial é registrada em algumas regiões do país

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-02-17T22:30:00.000Z

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Milhares de pessoas foram às ruas em diversas regiões da Espanha pela segunda noite consecutiva nesta quarta-feira (17/02) para protestar contra a prisão de Pablo Hásel, um rapper que foi condenado por escrever canções contra a monarquia e a polícia espanhola.

Segundo a emissora francesa Rfi, manifestações foram registradas nas principais cidades do país como Barcelona, Madri e Vic. Na noite de terça-feira (16/02), diversos episódios de repressão policial foram registrados e diversas pessoas ficaram feridas.

Em Barcelona, cerca de 1.700 pessoas se reuniram em uma praça central e alguns manifestantes colocaram fogo em lixeiras e atiraram pedras e outros objetos na polícia, que revidou atirando projéteis contra os espanhóis.

Hasél tinha até a última sexta-feira (12/02) para se entregar à polícia voluntariamente e cumprir uma pena de nove meses de prisão, com base em uma sentença emitida em 2018. 

A acusação contra o espanhol se deu por publicações contra o monarca Juan Carlos I, que abdicou do trono em favor de seu filho Felipe VI em 2014, e denúncias de tortura e assassinato cometidos por policiais contra manifestantes e imigrantes.

AFP/Télam
Hasél estava entrincheirado no centro universitário de Lérida para evitar a prisão, que estava decretada desde a última sexta-feira (12/02)

Segundo a agência France-Presse, horas depois que a polícia entrou no campus da Universidade de Lérida, na Catalunha, para prender Hasél, os manifestantes foram às ruas em diversas localidades da região nordeste do país.

A condenação do artista causou clamor na sociedade espanhola e fez com que governo falasse em mudanças na chamada "lei da mordaça", que proíbe críticas à monarquia e à Igreja Católica.

Personalidades artísticas como o cineasta Pedro Almodóvar e o ator Javier Bardem assinaram uma petição pela liberdade do artista.

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Política e Economia

Segundo dia de Congresso do Partido Comunista cubano debate modelo econômico e social da ilha

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'Congresso da continuidade histórica da Revolução Cubana' reúne cerca de mil delegados de todo território da ilha até 19/04

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-04-17T20:55:00.000Z

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Cerca de 300 delegados de todo o território cubano discutiram neste sábado (17/04), no segundo dia do 8º Congresso do Partido Comunista de Cuba, questões centrais do país, como o aprofundamento de reformas econômico-sociais e o acesso à internet. 

Segundo o jornal Granma, o debate, a portas fechadas, foi realizado em três comissões distintas dedicadas à economia, à formação de novos quadros e lideranças políticas do partido.

Presidida pelo premiê, Manuel Marrero, a primeira comissão analisou as críticas levantadas nesta sexta-feira (16/04) por Raúl Castro no seu discurso de abertura do congresso, refletidas em dois documentos com as orientações da política econômico-social e a proposta de reformas ao modelo econômico para os próximos cinco anos.

Em seu relatório central, o dirigente de 89 anos pediu para "aumentar a produtividade e a eficiência no desempenho do setor estatal", que representa 85% da economia do país. 

Raúl, que comunicou sua saída do comando da legenda, declarou ainda que será necessário "dar maior dinamismo ao processo de atualização do modelo econômico e social", que ele próprio iniciou em 2008 com uma abertura cautelosa ao trabalho privado e ao investimento estrangeiro.

O dirigente também se referiu às "mentiras, manipulações e divulgações de notícias falsas" nas redes sociais que buscam dar a imagem de uma Cuba "sem futuro", tema debatido neste sábado no segundo comitê junto com outras questões.

Juvenal Balán/Granma/ PCC
Encontro marca a comemoração dos 60 anos da proclamação feita por Fidel Castro sobre o caráter socialista da Revolução

Enquanto isso, a terceira comissão, chefiada pelo presidente Miguel Díaz-Canel, debateu a formação de novos quadros políticos.

8º Congresso

Sob o título de "O Congresso da continuidade histórica da Revolução Cubana", cerca de mil delegados se reuniram a partir desta sexta-feira até 19 de abril no Centro de Convenções de Havana, capital do país, para debater alguns temas centrais da vida política, econômica e social. 

O encontro também marca a comemoração dos 60 anos da proclamação feita por Fidel Castro sobre o caráter socialista da Revolução, além de celebrar também a vitória das forças revolucionárias sobre a invasão de mercenários patrocinados pelos Estados Unidos em Playa Girón, no ano de 1961.

“Aqui as ideias se fortalecem, a história é reconhecida e o futuro é discutido”, escreveu em sua conta no Twitter Díaz-Canel.

Desde 1975 o partido se reúne regularmente a cada cinco anos e dá forma definitiva aos documentos que estabelecem as diretrizes políticas e econômicas previamente debatidas pelos delegados de cada província.

(*) Com Télam.

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