A semana na Grécia começou com novos protestos dos funcionários públicos, especialmente os municipais, contra as demissões promovidas pelo governo do conservador Antonis Samaras e como prévia da greve geral que acontecerá amanhã, terça-feira (16/07).
Efe
Policial grego participa de protesto em frente ao parlamento do país, em Atenas. Greve geral está marcada para terça-feira
Centenas de policiais de moto bloquearam nesta manhã a Avenida Andreas Syngrou, uma das principais vias de acesso ao centro de Atenas e onde fica a sede do partido de Samaras, Nova Democracia (ND). Os agentes municipais se queixam do desaparecimento de seu grupamento, decretado pelo governo para cumprir as cotas de demissões pactuadas com a troika, embora representantes do ND aleguem que os policiais locais serão contratados pela Polícia Nacional.
Ao meio-dia o sindicato de funcionários do município também convocou um protesto no centro de Atenas e para a noite de hoje está previsto um protesto na Praça Syntagma, contra o Parlamento, organizado pela federação de sindicatos de funcionários, Adedy. As manifestações são uma prévia da greve geral convocada para amanhã pela Adedy e pela federação de sindicatos de trabalhadores do setor privado, GSEE, que será a quarta do ano.
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Durante o dia de greve geral são previstas interrupções no transporte, já que as ferrovias não funcionarão e os controladores aéreos não trabalharão entre meio-dia e as quatro da tarde (6h às 10h de Brasília), o que deve gerar demoras e cancelamentos. Até mesmo jornalistas farão uma paralisação de meia jornada e médicos também começarão amanhã uma greve de 48 horas e atenderão apenas emergências.
As autoridades municipais em toda a Grécia suspenderam os serviços públicos por três dias em protesto contra a última rodada de medidas austeridade, que impõem cortes de pessoal no governo local. Os credores do país exigiram os cortes antes de aprovar novas parcelas do empréstimo no valor de 6,8 bilhões de euros (US$ 8,9 bilhões).
* Com informações da Agência Efe e Estado