O governo cubano negou nesta sexta-feira (20/01) que o prisioneiro falecido Wilmar Villar Mendoza fosse um dissidente e estivesse em greve de fome, atribuindo as críticas por sua morte a uma “campanha internacional difamatória”, segundo uma nota publicada em um portal do governo. De acordo com Havana, Villar teve falência múltipla de órgãos derivado de um processo respiratório séptico severo que o levou a um choque por sepsia.
“Há provas abundantes e depoimentos que mostram que ele não era um dissidente, nem estava em greve de fome”, diz o governo de Raúl Castro na nota oficial, publicada pelo portal Cubadebate. De acordo com o site Prensa Latina, Villar cumpria pena desde 25 de novembro de 2011 pelos delitos de desacato, atentado e resistência à prisão.
“Há dias, agências de notícias estrangeiras, principalmente de Miami, vêm promovendo uma intensa campanha internacional difamatória, juntamente com elementos contrarrevolucionários internos, que apresentam Villar Mendoza como um suposto dissidente que morreu após uma greve de fome na prisão”, diz a nota oficial.
O corpo de Villar foi sepultado no povoado de Contramaestre, em Santiago de Cuba, numa cerimônia reservada aos familiares. “Cuba lamenta a morte de qualquer ser humano, condena energicamente as manipulações grosseiras de nossos inimigos, e saberá desarmar esta nova agressão com a verdade e a firmeza que caracterizam nosso povo”, assinala a nota do governo.
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