Um estudo publicado na revista científica PLoS ONE na última quarta-feira (25/01), aponta que trabalhar mais de 11 horas por dia pode dobrar as chances de desenvolver depressão nervosa, que é a versão mais duradoura e intensa dessa doença. O excesso de trabalho, segundo o levantamento, é muito mais prejudicial do que hábitos como o tabagismo ou o alcoolismo.
De acordo com a pesquisa, aqueles que fazem horas extras em excesso podem ter até 2,52 mais chances de sofrer de depressão em comparação com quem trabalha de sete a oito horas diárias.
O estudo, realizado pelo Instituto Finlandês de Saúde Ocupacional e pela Universidade College London, foi coordenado pela pesquisadora Marianna Virtanen. A pesquisa avaliou 1.626 homens e 497 mulheres, todos servidores públicos, com idade média de 47 anos.
Os resultados apontaram uma associação importante entre as horas extras no trabalho e a depressão. Fatores como estilo de vida, demografia e determinados hábitos, como fumo, o álcool, stress no trabalho e questões relacionadas à segurdade leboral não afetaram a pesquisa, dizem os estudiosos.
“Embora trabalhar ocasionalmente algumas horas extras possa trazer benefícios para o indivíduo e para a sociedade, é importante reconhecer que trabalhar a mais excessivamente também está associado com um aumento nos riscos de depressão”, afirmou Marianna.
Publicado originalmente no site EcoDesenvolvimento.
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