A China defendeu nesta segunda-feira (06/02) a sua decisão de vetar uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas que pedia a renúncia do presidente sírio, Bashar Al Assad.
O Ministério das Relações Exteriores da China destacou que há muitas diferenças entre os integrantes do Conselho de Segurança em relação à Síria, e que uma resolução só pioraria a situação no país.
Um porta-voz rejeitou as acusações americanas de que a China está apoiando o governo de Assad. A decisão da China e da Rússia provocou indignação entre os demais integrantes do Conselho de Segurança, sobretudo os Estados Unidos.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que apoiar a resolução seria como tomar um dos lados em uma guerra civil.
Críticas
As respostas da Rússia e da China aparecem no momento em que a oposição síria faz duras críticas ao veto dos países.
O CNS (Conselho Nacional Sírio), principal organização opositora ao governo de Bashar al-Assad, afirmou no último sábado (04) que o veto é “uma autorização ao regime de Damasco para matar”.
“O CNS condena categoricamente o que fizeram Rússia e China, e pensa que Moscou e Pequim não olharam com sabedoria o futuro de suas relações com o povo sírio”, declarou a organização em comunicado.
Os Estados Unidos, assim como diversos países europeus, também criticaram a decisão da Rússia e China. Os europeus afirmaram que pensarão em novas sanções contra o país, enquanto os norte-americanos vão manter a pressão sobre o governo sírio.
*Com informações da BBC Brasil e da Redação
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