O ex-juiz argentino Otilio Romano, acusado de graves violações aos direitos humanos durante a ditadura militar, foi detido nesta sexta-feira (24/02) pela Interpol em uma casa na cidade chilena de Reñaca, conforme informou o jornal chileno La Tercera.
De acordo com fontes do jornal argentino La Nación, Romano estava tranquilo e não resistiu à prisão. “Ele tinha bastante clara a situação e transferência para Santiago”. Em declarações anteriores à imprensa chilena, o ex-juiz negou participação nos crimes. “Sou um perseguido político no meu país e não sei do que me acusam”.
A ordem de detenção contra Romano havia sido emitida pelo ministro da Suprema Corte do Chile, Adalís Oyarzún, após analisar informações entregues pelo Ministério do Interior sobre a petição de refúgio feita pelo magistrado ao governo chileno, fugitivo da justiça argentina desde 24 agosto de 2011.
Dessa forma, o pedido de extradição de Romano feito pela justiça argentina segue em curso. Romano teria participado de 103 delitos de lesa humanidade, por não haver denunciado ou investigado violações aos direitos humanos.
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