O novo primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, tomou posse nesta segunda-feira (24/02) e, em discurso no Senado do país, afirmou que seria o “último a discursar”, já que ele pretende fechar a Câmara Alta em breve.
Agência Efe
Renzi assumiu nesta segunda-feira, com a mesma base de apoio de seu antecessor, Enrico Letta
O Senado precisará abordar o próprio término no mês de março porque, segundo explicou Renzi no discurso na sede parlamentar, é o “primeiro passo para recuperar a credibilidade”.
“Governar até 2018 faz sentido se for levada em conta a necessidade urgente das medidas a realizar para favorecer uma mudança na Itália. O sentido da urgência é um elemento central” do projeto, defendeu.
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O governo do líder do PD (Partido Democrata), que, aos 39 anos, é o premiê mais jovem da história italiana, é integrado pelas mesmas formações que apoiaram o ex-primeiro-ministro Enrico Letta nos últimos meses: o Novo Centro-direita, de Angelino Alfano, e os centristas Populares para a Itália-UDC e Escolha Cívica, assim como outros pequenos partidos. Houve protestos de membros do UDC e do PD contra a coalizão. Porém, eles acabaram cedendo.
Como no caso de Letta, Renzi não terá problemas na Câmara dos Deputados, pois seu partido, excluindo qualquer apoio, conta com a maioria absoluta de 293 cadeiras, de um total de 316.
(*) Com Efe