Após ter possivelmente confessado ter cometido um crime há mais de 15 anos durante entrevista para um documentário de TV, o magnata do setor imobiliário de Nova York Robert Durst, de 71 anos, foi detido pelo FBI. A vítima, Susan Berman, era amiga próxima de Durst e ele sempre negou o assassinato. Contra ele também pesam as mortes de sua ex-esposa e de um vizinho, cujo corpo foi desmembrado e jogado no rio. O caso foi noticiado pela imprensa norte-americana neste domingo (15/03).
Em entrevista ao documentarista Andrew Jarecki, da HBO, para o especial sobre sua vida chamado “The Jinx: The Life and Deaths of Robert Durst (Maldição: vida e mortes de Robert Durst)”, o magnata ficou desconcertado ao ser questionado sobre evidências que apontavam para uma suposta participação na morte de Berman, em 2000.
Divulgação HBO/YouTube
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Sem saber que os microfones estavam abertos, Durst se retirou e começou a falar consigo mesmo: “É isso, você foi pego. O que diabos eu fiz? Matei todos, claro”.
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Devido à confissão, Durst foi detido no último sábado (14/03) em uma operação realizada pelo FBI em um hotel em Nova Orleans. Ele seguirá detido até que seja realizada a próxima audiência. Agentes do FBI acreditam que Durst planejava deixar o país, já que se registrou no hotel onde foi detido usando um pseudônimo e com documentos falsos, além de ter pago a conta em dinheiro vivo.
Ele também é suspeito de estar envolvido no desaparecimento da primeira esposa, Kathleen, em 1982. Em 2001, foi detido e posteriormente libertado por ter atirado em seu vizinho Morris Black. Durst desmembrou o corpo da vítima e o jogou na Bahía de Galveston. Ele alegou legítima defesa.
O advogado de defesa afirmou que nada do que foi declarado na TV muda a inocência de seu cliente.