O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, abriu hoje (28) a reunião do governo com a advertência de uma resposta “firme e decidida” à morte de dois soldados israelenses na sexta-feira (26) na Faixa de Gaza em um tiroteio com membros do Hamas.
“A política de represálias de Israel é firme e decidida. Esta política é bem conhecida e continuará. O Hamas e as outras organizações terroristas têm que saber que serão os únicos responsáveis de suas próprias ações”, disse Netanyahu.
Abed Al Hashlamoun/Efe
Policiais israelenses detêm manifestantes palestinos que protestavam contra o muro que divide Israel e a Cisjordânia
O chefe do Executivo e líder do partido direitista Likud lembrou que Israel “responderá com decisão contra todo ataque” a seus cidadãos e soldados.
O braço armado do Hamas, as Brigadas de Ezedin al-Qassam, reivindicou a ação de sexta-feira, que começou quando os milicianos tentavam colocar explosivos junto à barreira que separa Gaza de Israel, vigiada por soldados israelenses.
O incidente levou o ministro israelense de Finanças, Yuval Steinitz, a sugerir hoje na rádio pública do país a necessidade de que o Exército israelense retorne de forma permanente à área palestina, evacuada de soldados e colonos judeus em 2005 pelo governo de Ariel Sharon em uma decisão unilateral.
“Israel não permitirá que o Hamas se arme com mísseis de longo alcance”, disse Steinitz, defendendo uma reocupação militar da faixa destinada a derrubar o Governo do movimento islamita.
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