A ADDA (Associação em Defesa dos Direitos dos Animais), juntamente com a CEAEA (Coligação Europeia para a Abolição das Experiências com Animais), pediu esta semana ao primeiro-ministro da Espanha, José Luís Rodríguez Zapatero, a abolição das experiências com animais.
Em entrevista coletiva, junto à diretora geral da Coligação Europeia para a Abolição das Experiências com Animais, Michelle Thew, e membros da ADDA, a entidade anunciou o objetivo de conseguir o fim definitivo “da morte e sofrimento atroz de milhares e milhares de animais”, nas palavras de Thew.
A diretora geral da CEAEA disse que tem lutado pelos direitos dos animais desde 1990, mas, apesar de terem conquistado melhorias, ainda há “muitas lacunas” que levam as empresas a continuar realizando experimentos com animais, como no caso dos primatas.
“Muitos ainda dizem que não há alternativas, ou que os animais passar por experimentos indolores, mas o público sabe que é tudo mentira”, disse ela.
De acordo com uma pesquisa recente realizada pela CEAEA, 81% da população considera inaceitável a realização de experiências com animais, e 84% que pede o fim imediato dos experimentos, “sem exceção”.
Nova lei
Michelle Thew pediu à Espanha que “deixe as coisas claras” e aproveite esta “oportunidade histórica” para salvar os animais, exigindo que se promova uma nova lei “totalmente clara e que reflita a opinião pública” para que o sofrimento dos animais tenha fim.A nova lei não permitiria exceções e proibiria completamente as experiências em animais de qualquer tipo.
Manel Cases falou em nome da ADDA, e disse que se sentia muito “orgulhoso” desta oportunidade, e que espera que a Espanha promova uma norma para ser usada de maneira “harmônica, sem confusão ou exceções”.
A CEAEA vem lutando desde 1990 para a revisão da norma relativa à proteção dos animais na realização de experimentos e tem 17 membros, que inclui a representação de 14 países: Espanha, Portugal, Croácia, Suécia, Finlândia, Reino Unido, Alemanha, Noruega, Holanda, Dinamarca, Bélgica, Irlanda, Itália, França, Alemanha, República Tcheca e Suíça.
*Notícia originalmente publicada pela ANDA (Agência de Notícias dos Direitos Animais).
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