A cubana Martha Sánchez, de 94 anos, recebeu alta do Instituto de Medicina Tropical Pedro Kourí (IPK), em Havana, capital de Cuba, nesta quarta-feira (01/04) após os médicos afirmarem que a paciente estava curada do covid-19.
“Isso não tem preço… não tem preço. Esse é o meu país, Cuba”, disse Clotilde Peón, filha de Sánchez, ao acompanhar a mãe na saída do centro médico.
Sánchez havia dado entrada no Hospital Naval da capital cubana no dia 17 de março após apresentar sintomas do coronavírus. Logo foi levada ao IPK onde começaram os protocolos estabelecidos pelo governo cubano para combater a pandemia.
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Sua filha Clotilde havia acabado de voltar da Espanha, motivo pelo qual os médicos resolveram acelerar o tratamento de Sánchez. “O que eu posso dizer desses homens e mulheres que, apesar dos 45 dias que não puderam sair dos hospitais nem para ver seus familiares, jamais perderam a alegria? Minha mãe recebeu os melhores medicamentos que existem”, disse Peón.
Em seu perfil no Facebook, o neto de Sánchez, Pepe Gavilondo, publicou uma foto com a avó e a mãe, Clotilde, afirmando que são “as mulheres mais fortes que conheço”.
Sánchez, que agora segue em quarentena, mas de sua casa, saiu do hospital sorrindo e prometendo voltar a se dedicar a uma de suas maiores paixões: o futebol. “Todos os dias eu me levanto, tomo café e sento em frente à TV para ver futebol. Sou fã do Messi! Sou torcedora do Barça!”, disse a cubana ao deixar o hospital.
Clotilde ainda elogiou o trabalho dos médicos cubanos e disse que a família toda está assistida pelas autoridades sanitárias. “O que esse país está fazendo é grandioso. Imagine que minha tia de 92 anos teve que ficar sozinha em casa, mas os médicos iam visitá-la três vezes ao dia. É que elas são de uma linhagem muito forte. Minha avó sobreviveu à gripe de 1918, que ficou conhecida como gripe espanhola e tirou milhares de vidas”, disse.
Veja o vídeo de Martha Sánchez saindo do hospital:
Reprodução/Facebook
Em seu perfil no Facebook, o neto de Sánchez publicou uma foto com a avó e a mãe, Clotilde: ‘as duas mulheres mais fortes que conheço’