Os líderes do G7, reunidos em cúpula virtual nesta segunda-feira (12/12), chegaram a um acordo sobre a criação de uma “plataforma” para “coordenar a assistência financeira” à Ucrânia, anunciou o chanceler alemão, Olaf Scholz.
“O objetivo é construir rapidamente esta plataforma com a participação da Ucrânia, instituições financeiras internacionais e outros parceiros”, declarou ele em entrevista coletiva em Berlim. A decisão foi tomada pelos líderes do G7 – Estados Unidos, Alemanha, Canadá, França, Reino Unido, Japão e Itália -, que debateram o apoio à Ucrânia.
Em nota, a Casa Branca disse que o grupo apoiou “firmemente os esforços para garantir a estabilidade financeira imediata da Ucrânia e sua recuperação e reconstrução rumo a um futuro sustentável, próspero e democrático, em linha com seu caminho europeu”.
“Continuaremos a usar todas as ferramentas políticas disponíveis para manter a estabilidade financeira, macroeconômica e de preços global e a sustentabilidade fiscal de longo prazo, ao mesmo tempo em que fornecemos apoio direcionado aos mais necessitados e trabalhamos de forma colaborativa para fortalecer nossa segurança econômica coletiva contra choques externos e riscos mais amplos”, disse o governo norte-americano no texto.
Twitter/Bundeskanzler Olaf Scholz
Na cúpula do G7, Zelensky voltou a pedir para países do grupo fornecerem mais armas à Ucrânia
Já a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, enfatizou que é preciso “começar a planejar a reconstrução pós-guerra da Ucrânia” e garantiu que o governo italiano continua “comprometido com as sanções contra a Rússia”.
Mais cedo, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, já havia agradecido a Itália pela “oportuna e resoluta contribuição de segurança e apoio financeiro”.
Na cúpula do G7, Zelensky voltou a pedir para os países do grupo fornecerem mais armas à Ucrânia e realizar uma “cúpula mundial sobre a paz”.
No comunicado oficial, o G7 prometeu que trabalhará para reforçar as capacidades militares da Ucrânia, com foco imediato em sistemas de defesa aérea, e ressaltou que a “retórica nuclear irresponsável” da Rússia é inaceitável e que “qualquer uso de armas químicas, biológicas ou nucleares teria consequências graves”.
“Continuaremos a coordenar esforços para atender aos requisitos urgentes da Ucrânia para equipamentos militares e de defesa com foco imediato em fornecer à Ucrânia sistemas e capacidades de defesa aérea”, explicou o texto.
(*) Com Ansa