“A Eslovênia deve estar ciente de que está apenas a um passo de uma situação crítica”, declarou Marko Kranjec, governador do banco central da Eslovênia, deixando entrever que o país pode ficar na mesma situação da Grécia, a Irlanda e Portugal.
O governador do banco central do país centro-europeu diz que se não forem cortadas as pensões de reforma e se o Estado continuar a pedir crédito, “então poderemos ficar na mesma situação que os países que enfrentam agora uma crise da dívida”.
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Sobre a Grécia, Marko Kranjec afirmou que não haverá qualquer discussão sobre reestruturação da dívida, enquanto o país não conseguir equilibrar as contas, assumindo a posição que o BCE tem vindo a impor.
“Mesmo que houvesse uma reestruturação, continuaria a haver défice orçamental e a dívida continuaria a aumentar até o défice ser reduzido. Até lá, é difícil esperar que se debata uma reprogramação da dívida”, diz Kranjec.
O número de países mergulhados na crise capitalista e pela política seguida por União Europeia, Banco Central Europeu e FMI não para de aumentar.
Após a Grécia, a Irlanda e Portugal, os problemas da dívida têm-se agravado para o Estado espanhol, Bélgica, Itália, somando-se agora a Eslovênia.
*Texto publicado originalmente no site Vermelho.org
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