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Política e Economia

Adolescentes israelenses são encontrados mortos; Netanyahu diz que Hamas "irá pagar"

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Operação de busca dos três jovens deixou seis palestinos mortos e 560 detidos por soldados israelenses. Grupo islâmico não assumiu autoria do ato

Redação

2014-06-30T21:34:00.000Z

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O exército israelense anunciou, nesta segunda-feira (30/06), que os corpos dos três adolescentes que estavam desaparecidos há 18 dias foram encontrados próximo à cidade de Hebron. A operação de busca dos garotos deixou seis mortos e 560 detidos e é considerada a maior em uma década.

Agência Efe

Os três jovens são Eyal Yifrah, de 19 anos, Gilad Shaar, de 16, e Naftali Fraenkel, também 16 

Os adolescentes estavam desaparecidos desde o dia 12 de junho. Desde então, soldados israelenses iniciaram uma ampla busca na região para encontrar os garotos e os responsáveis pelo suposto sequestro.

Leia também: Mais 65 palestinos são presos durante busca de Israel por jovens sequestrados

A procura pelos jovens já havia aumentado a tensão entre Israel e a Palestina devido às denúncias de abusos por parte dos soldados israelenses. Hoje, a situação se agravou com o anúncio feito pelo governo de Tel Aviv que toda a área da cidade de Hebron, na qual vivem cerca de 200 mil palestinos, está sob toque de recolher, com as estradas paralisadas e a presença de centenas de tropas no terreno, como informou a agência Efe.

Leia também: Palestinos usam "Muro da Vergonha" como telão para ver jogos da Copa

No fim da tarde de hoje houve enfrentamentos entre soldados israelenses e grupos de cidadãos em Halhul, no norte de Hebron, perto de onde os corpos foram encontrados. O exército israelense também voltou a realizar mandatos de busca nas casas de suspeitos de estarem envolvidos com o sumiço dos garotos.

Agência Efe

Soldados israelenses patrulham ruas de Hebron nesta segunda-feira (30/06)

De acordo com a agência palestina Ma’an, forças israelenses irão demolir a casa de dois suspeitos de terem participado do sequestro. Além disso, Israel anunciou a construção de 172 novas casas para colonos judeus na Jerusalém ocupada.

Leia também: Presidente palestino condena sequestro de israelenses e critica violações do país

Escalada da tensão

Embora o governo israelense tenha responsabilizado o Hamas pelo sequestro dos adolescentes, o grupo não assumiu, em nenhum momento, a autoria do ato. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou hoje que o “Hamas é o responsável e o Hamas irá pagar” e afirmou que “vingança pelo sangue de crianças, Satanás ainda não criou”.

Na mesma linha, o deputado israelense de defesa, Danny Danon, anunciou uma operação para “erradicar” o movimento islamita.

O porta-voz do Hamas em Gaza, Sami Abu Zuhri, por sua vez, garantiu que “se os ocupantes lançarem uma escalada ou uma guerra abrirão sobre si mesmos as portas do inferno” e questionou a versão israelense de que os jovens tenham sido sequestrados.

A operação "Guardião Fraternal"  lançada por Israel para encontrar os jovens matou, até o momento, seis pessoas — incluindo um adolescente de 15 anos — e deteve mais de 560 palestinos de forma arbitrária, como informou o blog progressista Mondoweiss.

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Política e Economia

Maioria dos norte-americanos apoia restrições a armas, diz pesquisa

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Levantamento foi realizado após massacre em escola do Texas que ocorreu em 24 de maio

Redação

ANSA ANSA

Washington (Estados Unidos)
2022-05-26T21:35:00.000Z

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Uma pesquisa divulgada na última quarta-feira (25/05) aponta que a maioria dos americanos quer leis mais rígidas sobre armas de fogo.

A sondagem foi realizada pelo instituto Ipsos para a agência Reuters e chega na esteira do massacre em uma escola de Uvalde, no Texas, que deixou 19 estudantes e dois professores mortos na última terça (24/05).

O ataque foi cometido pelo jovem Salvador Ramos, que comprara as armas legalmente após ter completado 18 anos de idade.

De acordo com a pesquisa, 84% das pessoas defendem a checagem de antecedentes na venda de qualquer tipo de armas de fogo, enquanto 70% são favoráveis a leis que permitiriam o confisco de armamentos de indivíduos considerados como ameaça à segurança pública.

Fibonacci Blue/Flickr
Protesto pelo controle de armas em Minnesota, nos EUA, em 7 de março de 2018

Além disso, 72% apoiam o aumento da idade mínima para comprar armas de 18 para 21 anos. Por outro lado, apenas 35% dos entrevistados disseram estar confiantes de que o Congresso vai tomar medidas para restringir o acesso a armas.

A sondagem também mostrou que 54% das pessoas acreditam que portar uma arma é a melhor maneira de se proteger de um tiroteio, enquanto 45% apoiam que professores e funcionários de escolas básicas andem armados.

No próximo dia 11 de junho, a capital Washington deve ser palco de um grande protesto em defesa da restrição do acesso a armas de fogo, convocado pelo movimento March for Our Lives (Marcha pelas Nossas Vidas), fundado em 2018, após o massacre que deixou 17 mortos em uma escola de Parkland, na Flórida. 

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