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Política e Economia

Netanyahu diz que Hitler não queria exterminar judeus e que Holocausto foi sugestão palestina

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Polêmica declaração foi dada durante 37º Congresso Sionista Mundial em Jerusalém, em meio a uma onda de violência entre israelenses e palestinos

Redação

2015-10-21T11:20:00.000Z

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Atualizada às 14h55

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quarta-feira (21/10) que Adolf Hitler foi influenciado a matar judeus pelo grão-mufti de Jerusalém Haj Amin al-Husseini. Segundo o chefe de governo, o plano inicial de Hitler era expulsar os judeus, mas ele teria mudado de ideia e teria sido convencido a exterminá-los após um encontro com o líder palestino.

Horas depois, com a repercussão da comunidade internacional, Netanyahu voltou atrás e disse que Hitler foi, sim, responsável, mas Husseini "incitou" o massacre.

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EFE

Não é a primeira vez que Netanyahu culpabiliza palestinos por Holocausto


A polêmica declaração foi dada durante o 37º Congresso Sionista Mundial em Jerusalém, em meio a uma onda de crescente violência entre israelenses e palestinos na Cisjordânia, em Gaza e em Israel, que já deixaram mais de 54 mortos, dos quais, 46 são palestinos.

"Hitler não queria exterminar os judeus naquele momento, ele queria expulsá-los. E Haj Amin al-Husseini foi até Hitler e disse: 'se você expulsá-los, eles virão todos aqui [à Palestina]", contou Netanyahu. Segundo o líder israelense, Hitler teria então perguntado: "o que eu deveria fazer com eles?" e o grão-mufti teria respondido: "queime-os".

Em resposta, o secretário-geral da OLP (Organização para a Libertação da Palestina), Saeb Erekat, afirmou nesta quarta que as declarações de Netanyahu são "moralmente indefensáveis e incendiárias".

"Netanyahu odeia tanto os palestinos que está disposto a absolver a Hitler do assassinato de seis milhões de judeus", disse Erekat, acrescentando que o premiê "deveria deixar de usar esta tragédia humana para ganhar pontos para seus objetivos políticos".

O discurso de Netanyahu também gerou grande comoção e debate nas redes sociais e lembra outro episódio, em 2012, quando o premiê declarou no Knesset (Parlamento de Israel) que Husseini foi "um dos arquiteros que lideraram" o Holocausto.

Segundo o jornal israelense Haaretz, a hipótese de que o líder palestino fora o responsável por iniciar o extermínio de judeus na Europa já havia sido sugerida por alguns historiadores e pesquisadores do Holocausto, mas fora rejeitada pela maioria dos acadêmicos respeitados.

Além disso, mesmo os poucos escritores que levam em consideração o encontro de Husseini com Hitler — que ocorreu de fato em novembro de 1941 com Hitler — estes autores não conseguiram comprovar que a conversa descrita por Netanyahu é realmente verídica.

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Coronavírus

Primeiro carregamento de oxigênio sai nesta sexta da Venezuela e deve chegar a Manaus até domingo

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Serão enviados dois caminhões com cilindros de oxigênio acompanhados por escolta militar até a fronteira entre os dois países

Fania Rodrigues

Caracas (Venezuela)
2021-01-15T23:07:00.000Z

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O chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, informou com exclusividade a Opera Mundi na noite desta sexta (15/01) que o primeiro carregamento de oxigênio para o Amazonas já foi autorizado e será despachado ainda hoje para o Brasil.

A carga vai sair da cidade de Puerto Ordaz, Estado de Bolívar e viajará 1.500 km, por aproximadamente dois dias, até a capital amazonense. Essa primeira leva será transportada por via terrestre em dois caminhões e deverá chegar à cidade até domingo.

As formalidades do acordo de cooperação foram negociadas entre os governadores do Amazonas, Wilson Lima (PSC-AM), e o governador do estado venezuelano de Bolívar, Justo Nogueira.

Segundo Arreaza, a logística desse primeiro envio será fornecida pelo governo venezuelano. Mas, depois o governo amazonense deverá assumir a tarefa enviando mais caminhões do Brasil para buscar oxigênio na Venezuela.

O governo da Venezuela vai ofereceu ainda uma escolta militar para as cargas, que será acompanhada até a fronteira a cidade de Santa Helena de Uairén, na fronteira, e depois por militares brasileiros.

O ministro venezuelano informou ainda que o governo de Nicolás Maduro “vai fornecer oxigênio enquanto durar a situação de emergência do estado Amazonas”, o que impede, segundo ele, de precisar a quantidade fornecida da substância, tampouco o tempo da duração do convênio.

Dhyeizo Lemos/Fotos Públicas
Carregamento de oxigênio da Venezuela sai nesta sexta do país e deve chegar a Manaus até domingo

A produção de oxigênio na cidade de Puerto Ordaz faz parte de um plano de nacional para atender a pandemia do covid-19 na Venezuela. Essa planta industrial estava desativada e foi retomada no ano passado com esse objetivo. “O oxigênio que produzimos nessa fábrica é suficiente para atender essa região da Venezuela e ainda contribuir para aliviar a emergência do Brasil”, disse.

De acordo com Arreaza, a ação de solidariedade da Venezuela com o estado Amazonas está acima das diferenças ideológicas que possam existir entre os dois países. “Oferecemos ajuda ao governador do Amazonas porque os bolivarianos somos solidários, essa é uma ação humanitária que tem que estar acima das diferenças políticas. O que nos une é o objetivo de salvar vidas. Espero que o governo brasileiro entenda que é importante ter boa relação com os seus vizinhos”.

A Venezuela possui uma das menores taxas de contágios e mortes por covid-19 da América Latina, portando a assistência ao Brasil não afeta sua situação interna. O país investiu em ações preventivas e criou centros de diagnósticos rápidos, desafogando hospitais e clínicas.

Além disso, decidiu isolar todos os pacientes que testam positivo para o covid-19, evitando assim a propagação da doença. Atualmente, os hospitais e centros de atendimento de saúde operam com uma ocupação de leitos que varia entre 50 a 60% de sua capacidade.

Além disso, o país já assinou contrato com a Rússia para o fornecimento da vacina Sputnik V e deve começar a vacinação em fevereiro, segundo informações oficiais. Na primeira etapa serão vacinadas 10 milhões de pessoas, um terço da população de 30 milhões de habitantes.

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