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Política e Economia

Eleitores argentinos criticam troca de acusações e 'campanha suja' em 2º turno presidencial

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32 milhões de pessoas escolhem neste domingo próximo mandatário do país; votação ocorre com tranquilidade em todo o país

Vanessa Martina Silva e Aline Gatto Boueri

2015-11-22T19:43:00.000Z

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Com tranquilidade, poucas filas e muita expectativa, os moradores da capital federal e da Grande Buenos Aires foram às urnas neste domingo (22/11) para eleger - pela primeira vez em segundo turno - o próximo presidente do país.

Em todo o país, 32 milhões de pessoas vão decidir se o próximo a ocupar o posto de máximo mandatário do país será o atual governador da província de Buenos Aires, o governista Daniel Scioli (FpV), ou o atual prefeito da capital, Mauricio Macri (Cambiemos).

Opera Mundi voltou aos centros de votação que visitou no primeiro turno, em Almagro, no centro geográfico da cidade de Buenos Aires, e no município de La Matanza, onde o candidato pelo kirchnerismo encerrou sua campanha.

Aline Gatto Boueri/Opera Mundi

Centro de votação em Almagro: votação transcorreu de forma tranquila

La Matanza

Em Ramos Mejía, a estudante Estefania Larrosse, que vota pela primeira vez este ano, considera que o maior problema com o qual deverá lidar o próximo presidente é a insegurança. Ela também critica o clima de confrontação entre eleitores de diferentes espaços políticos. "Acho um absurdo", opina.

Carolina Gomez, estudante de Recursos Humanos na Universidade de La Matanza - uma das que foram criadas nos últimos 12 anos pelos governos kirchneristas -, espera que Scioli seja eleito. Ela rejeita a ideia de mudança e afirma que o que o país precisa é de "aprofundamento" das políticas defendidas pelo atual governo. "A militância jovem, os direitos adquiridos pelos trabalhadores - como empregadas domésticas, que agora têm carteira assinada - são o maior legado desse governo". Ela também elogia a política de subsídios sociais, "para que as pessoas tenham os mesmos direitos que eu, como trabalhadora com carteira assinada, tenho".

Vanessa Martina Silva/Opera Mundi

Estefania Larrosse: para ela, maior desafio para o próximo presidente é a segurança pública

Em Castillo, o comerciante Gustavo Ariel Pavón avalia o segundo turno de forma positiva. "Faz bem para a democracia do país". Ele acredita que, independente, de quem seja o vencedor, haverá mudança. "Quando Néstor Kirchner assumiu, em 2003, o país estava em uma crise profunda e os subsídios sociais eram importantes. Mas acho que se perpetuaram e isso não é bom para o país". Ele está confiante em que, com o fim do governo de Cristina Kirchner, o novo presidente traga novas ideias "para o bem do povo".

Daniel Henrique, entregador, se queixa do clima "Boca x River" no debate político e afirma que vota em Mauricio Macri porque "o peronismo sempre foi igual e eu quero mudança". Ele critica a política de subsídios, apesar de reconhecer que algumas famílias realmente necessitam. "Há quem precise, mas também estão os preguiçosos, que vivem dos planos sociais e que não querem trabalhar".

Alcides Luque, funcionário público do governo municipal de Isidro Casanova, espera que o próximo presidente seja "do povo, peronista" e que cumpra suas promessas. Ele se define como "fã da Cristina Kirchner" e espera que o próximo presidente "não pague a dívida com os 'fundos abutre', que negocie [com os credores] a partir de um lugar forte e que aprofunde as políticas de direitos humanos".

Vanessa Martina Silva/Opera Mundi

Mario Soria deseja que política antiaumento de produtos da cesta básica continue

Já o desempregado Mario Hernán Soria lamenta que os candidatos não tenham respondido as perguntas um do outro no debate que antecedeu o segundo turno. No entanto, ele acredita que o encontro pode ter influenciado votos neste domingo. Soria deseja que se mantenha a política de Preços Cuidados, que protege de aumentos alguns itens da cesta básica, mas pede mudança "no tema do trabalho, porque há muita gente desempregada". Ele avalia o governo de Cristina Kirchner de forma positiva e "espera que o próximo presidente também faça coisas boas".

Cidade de Buenos Aires

Analía, administradora de 41 anos que não quis dar seu sobrenome, vê o segundo turno inédito como uma boa oportunidade para que os eleitores escolham o próximo presidente. No entanto, ela afirma que não gostou do debate. "Houve muita troca de acusações e falta de respeito entre os candidatos. Eu esperava escutar mais propostas, não o que cada um pensa sobre o outro." Ela espera que haja continuidade nas políticas de incentivo da indústria nacional e de criação de novas universidades. "Que todos tenham a oportunidade de estudar".

O aposentado Horacio Buela, de 76 anos, também reclama da falta de debate de ideias nas semanas que antecederam o segundo turno presidencial. "Foi uma campanha suja. O debate foi incrível no sentido de que foi inédito e é bom para o futuro exercitar esse tipo de coisa, mas houve poucas propostas e os candidatos não responderam as perguntas", avalia. Ele deseja que o próximo presidente "dialogue mais com a oposição" e que "haja maior independência entre os poderes do Estado, principalmente do Judiciário". Buela considera preocupante a insegurança, a educação e a economia, que ele prevê que enfrentará "momentos difíceis".

Aline Gatto Boueri/Opera Mundi

Juan Brunero se diz desacreditado com a política

O também administrador Juan Brunero, de 37 anos, não viu o debate. Ele está desacreditado com a política e se sente "obrigado a tomar uma decisão, mas não sei se a mudança que vem é para bem ou para o mal". Ele elogia as políticas de cuidado da indústria nacional, mas critica o excesso de protecionismo do atual governo. "Com as travas à importação houve falta de produtos que não se fazem aqui e houve exagero."

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Arqueologia

Explosivos da 2ª GM são achados perto de templo grego na Itália

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Artefatos foram descobertos no Vale dos Templos, famoso ponto turístico da colonização grega na Sicília

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-05-23T18:00:00.000Z

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Dois artefatos bélicos da época da Segunda Guerra Mundial foram encontrados dentro do Parque Arqueológico Vale dos Templos, atração turística que reúne diversas construções da época da colonização grega na Sicília.

Os objetos estavam a cerca de 150 metros do Templo de Hera, chamado de Juno pelos romanos, e foram descobertos por funcionários de uma empresa de jardinagem que faziam trabalhos de manutenção no terreno.

A área foi isolada pela Arma dos Carabineiros, que avisou um esquadrão antibombas para preparar a remoção dos artefatos. 

O Vale dos Templos é uma das atrações mais populares da Sicília e recebe milhares de visitantes todos os anos.

(*) Com Ansa

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