A poucos dias de terminar seu mandato, a presidente do Chile, Michelle Bachelet, enviou ao Parlamento um novo projeto de reforma da Constituição. “Temos o dever de melhorar aquilo que nós temos, de não estar ligados a uma lei que não respeita nosso desenvolvimento, de acordo com o nosso tempo e com o futuro que todos queremos construir”, disse, em um breve discurso.
De acordo com a presidente, esse novo projeto “estabelecerá a inviolabilidade da dignidade humana e o respeito e proteção aos direitos humanos”. “Além de afrontar nossa dívida histórica: O reconhecimento, pela Constituição, de nossos povos originais, com os direitos, identidade e a legítima aspiração de obter uma representação no Parlamento”, acrescentou.
A última Constituição do país data dos anos 1980, promulgada sob o regime militar de Augusto Pinochet. Desde que assumiu a Presidência, Bachelet disse que mudaria alguns aspectos da Carta Magna, permitindo maiores aberturas, como a igualdade salarial de gênero.
No entanto, ela governará somente até domingo, dia da posse do conservador Sebastián Piñera, que terá de lidar com a reforma constitucional.
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De acordo com a presidente, esse novo projeto “estabelecerá a inviolabilidade da dignidade humana e o respeito e proteção aos direitos humanos”