Com muito pouco você
apoia a mídia independente
Opera Mundi
Opera Mundi APOIE
  • Política e Economia
  • Diplomacia
  • Análise
  • Opinião
  • Coronavírus
  • Vídeos
  • Podcasts
Política e Economia

Macron sanciona reforma da Previdência

Encaminhar Enviar por e-mail

Presidente francês promulga mudança na lei que eleva de 62 para 64 anos idade mínima de aposentadoria no país, após receber aval do Conselho Constitucional

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2023-04-15T13:18:40.000Z

Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!

O presidente da França, Emmanuel Macron, sancionou neste sábado (15/04) o projeto de lei que aumenta a idade para a aposentadoria, depois do Conselho Constitucional francês ter validado a medida. A reforma da Previdência desencadeou uma onda de protestos no país europeu.

Projeto decisivo do segundo mandato de Macron, a legislação, que aumentará progressivamente a idade de aposentadoria de 62 para 64 anos, é extremamente impopular. Diversas manifestações contra o projeto reuniram centenas de milhares desde janeiro, sendo assinaladas por violência, incêndios nas ruas e forte presença policial.

A mudança entre em vigor a partir de 1º de setembro e prevê que a idade mínima suba três meses por ano, alcançado 64 anos em 2030. Apesar da reforma, o país continuará possuindo uma das menores idades mínimas para aposentadoria entre as principais economias europeias.

A revisão da lei das pensões da França foi aprovada pelo governo francês sem votação na Assembleia Nacional, com base numa disposição prevista na Constituição francesa. A manobra visou contornar a incerteza da votação parlamentar e garantir a aprovação da reforma.

Macron argumenta que a reforma seria necessária para evitar que o sistema previdenciário entre em colapso à medida em que a idade média da população do país aumenta, assim como a expectativa de vida.

Noite de protestos

O Conselho Constitucional da França validou nesta sexta-feira a maior parte das mudanças previstas na reforma da Previdência. Os membros do órgão constitucional censuraram alguns aspectos secundários do projeto de lei, invalidando seis artigos, especialmente dois relacionados com o fomento à contratação de trabalhadores com mais de 55 anos em grandes empresas. Contudo não alteraram sua principal medida, a prorrogação da idade legal de aposentadoria.

O governo enfatizou em comunicado que a decisão constitucional "marca o fim do caminho institucional e democrático da reforma".

Diversos protestos eclodiram em várias cidades francesas depois da decisão da Corte. Em Paris, manifestantes depredaram mobiliário urbano, como lixeiras, e 112 foram detidos por participação em confrontos com a polícia.

Sarah Meyssonnier/REUTERS
Protesto em Paris pediu que Macron não sancionasse a reforma

Rennes, no nordeste do país, também foi palco de grandes distúrbios. A porta de uma delegacia e a entrada de um antigo prédio religioso foram queimadas ao final de um protesto de várias centenas de jovens. Os dois incêndios foram rapidamente extintos.

Em mensagem no Twitter, o ministro do Interior, Gérald Darmanin, chamou os dois incidentes de "inaceitáveis" e garantiu que quem os incentivou vai ser processado.

Manifestações dos sindicatos

Após a decisão, sindicatos pediram a Macron que ele não sancionasse a lei. Depois do parecer do Conselho Constitucional, o presidente tinha 15 dias para sancionar o projeto, mas, apesar da pressão social e política, optou por encerrar o processo rapidamente.

"Os sindicatos pediram uma grande mobilização popular no dia 1º de maio, que deverá ser um momento histórico para deter a reforma", disse a secretária-geral da Confederação Geral do Trabalho (CGT), Sophie Binet, durante um ato de protesto em Paris.

Binet afirmou que os sindicatos estão pedindo a Macron que "volte ao bom senso e devolva a lei à Assembleia Nacional para que os parlamentares possam debater e votar", pois foi aprovada sem votação naquela câmara. A sindicalista acusou ainda o presidente de "governar o país contra seu povo".

Os oito principais sindicatos franceses se reunirão na próxima segunda-feira para considerar novas medidas de protesto, depois de 12 dias de greves e mobilizações em todo o país desde o mês de janeiro.

Você que chegou até aqui e que acredita em uma mídia autônoma e comprometida com a verdade: precisamos da sua contribuição. A informação deve ser livre e acessível para todos, mas produzi-la com qualidade tem um custo, que é bancado essencialmente por nossos assinantes solidários. Escolha a melhor forma de você contribuir com nosso projeto jornalístico, que olha ao mundo a partir da América Latina e do Brasil.

Contra as fake news, o jornalismo de qualidade é a melhor vacina!

Faça uma
assinatura mensal
Faça uma
assinatura anual
Faça uma
contribuição única

Opera Mundi foi criado em 2008. É mais de uma década de cobertura do cenário político internacional, numa perspectiva brasileira e única. Só o apoio dos internautas nos permite sobreviver e expandir o projeto. Obrigado.

Eu apoio Opera Mundi
Guerra Israel x Palestina

Grupo de 47 brasileiros e familiares consegue deixar a Faixa de Gaza

Encaminhar Enviar por e-mail

Segundo o Itamaraty, o grupo se deslocará para a capital egípcia, acompanhado por equipe da Embaixada do Brasil no Cairo

Redação

Agência Brasil Agência Brasil

Rio de Janeiro (Brasil)
2023-12-09T20:51:00.000Z

Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou na tarde deste sábado (09/12) que 47 brasileiros e familiares próximos conseguiram cruzar a fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito. Segundo o Itamaraty, o grupo se deslocará para a capital egípcia, acompanhado por equipe da Embaixada do Brasil no Cairo.

"Após pernoite, o grupo deverá deixar, amanhã, o Egito, a bordo de aeronave da Força Aérea Brasileira. Este será o 11º voo da Operação Voltando em Paz. O retorno está previsto para o domingo, com destino à Base Aérea de Brasília. No total, desde 10 de outubro, 1524 brasileiros e familiares próximos terão sido retirados da região de conflito", afirma o ministério em comunicado oficial.

Os 47 fazem parte de uma lista de 102 brasileiros e familiares próximos apresentada aos governos envolvidos para autorização da saída da Faixa de Gaza. Entretanto, 24 tiveram sua saída denegada, incluindo sete brasileiro-palestinos.

O Itamaraty detalha que, dos 78 previstos na lista autorizada, cruzaram a fronteira de Rafah em direção ao Egito 11 binacionais brasileiro-palestinos e 36 palestinos; Entre eles há 27 menores, 16 mulheres (duas idosas) e quatro homens adultos.

Você que chegou até aqui e que acredita em uma mídia autônoma e comprometida com a verdade: precisamos da sua contribuição. A informação deve ser livre e acessível para todos, mas produzi-la com qualidade tem um custo, que é bancado essencialmente por nossos assinantes solidários. Escolha a melhor forma de você contribuir com nosso projeto jornalístico, que olha ao mundo a partir da América Latina e do Brasil.

Contra as fake news, o jornalismo de qualidade é a melhor vacina!

Faça uma
assinatura mensal
Faça uma
assinatura anual
Faça uma
contribuição única

Opera Mundi foi criado em 2008. É mais de uma década de cobertura do cenário político internacional, numa perspectiva brasileira e única. Só o apoio dos internautas nos permite sobreviver e expandir o projeto. Obrigado.

Eu apoio Opera Mundi
Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!
Opera Mundi

Endereço: Avenida Paulista, nº 1842, TORRE NORTE CONJ 155 – 15º andar São Paulo - SP
CNPJ: 07.041.081.0001-17
Telefone: (11) 96627-3932

  • Contato
  • Política e Economia
  • Diplomacia
  • Análise
  • Opinião
  • Coronavírus
  • Vídeos
  • Expediente
  • Política de privacidade
Siga-nos
  • YouTube
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Google News
  • RSS
Blogs
  • Breno Altman
  • Agora
  • Bidê
  • Blog do Piva
  • Quebrando Muros
Receba nossas publicações
Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!

© 2018 ArpaDesign | Todos os direitos reservados