Terça-feira, 13 de maio de 2025
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A Organização das Nações Unidas (ONU) avaliou, nesta terça-feira (07/05), que a catástrofe que atingiu o estado brasileiro do Rio Grande do Sul foi resultado do aquecimento das águas do Pacífico e do Atlântico Sul, sobretudo o El Ninõ e as mudanças climática.

O fenômeno é responsável pelo aquecimento das águas do Pacífico e ajudou a bloquear frentes frias e a concentrar áreas de instabilidade sobre o Rio Grande do Sul, explicou a entidade, em parceria com a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

Milhares de pessoas foram afetadas pelas fortes chuvas que assolam o estado. A Defesa Civil confirmou 78 mortes, outros 105 desaparecidos e 175 feridos. Quase 19 mil pessoas ficaram desabrigadas, mais de 116 mil foram deslocadas e quase 850 mil foram afetadas em 341 municípios.

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MetSul Meteorologia/Twitter
Milhares de pessoas foram afetadas pelas fortes chuvas que assolam o estado

A diretora-executiva do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Inger Andersen, afirmou que é “devastador ver enchentes catastróficas e letais no sul do Brasil”.

https://twitter.com/andersen_inger/status/1787525250642538599

Ela expressou solidariedade com as pessoas afetadas e que perderam entes queridos e disse que “do Brasil ao Quênia e à Tanzânia [outros locais que enfrentam graves enchentes], a natureza está clamando para que enfrentemos a crise climática”.

Já uma nota do Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, diz que a agência “se solidariza com a dor daqueles que perderam suas famílias, suas casas e sofrem com as consequências desse desastre”.

(*) Com ONU News