Poucas horas após o presidente venezuelano, Hugo Chávez, anunciar que precisará se submeter a uma nova cirurgia em Cuba, depois de células malignas serem detectadas em exames, a oposição afirmou ser uma alternativa “oportuna” caso novas eleições tenham de ser convocadas no país.
“Somos uma alternativa séria e preparada para cumprir com sua responsabilidade. A Constituição nos dá segurança para seguir adiante”, disse o secretário-geral da MUD (Mesa da Unidade Democrática), Ramón Guillermo Aveledo, em entrevista à emissora venezuelana Globovisión.
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A Constituição da Venezuela estabelece, caso o presidente não possa comparecer à posse, deverão ser realizadas novas eleições em um período de 30 dias e, enquanto isso, o presidente da Assembleia Nacional assumirá o cargo. Se a falta ocorrer nos primeiros quatro anos de mandato, também serão convocadas eleições, mas o vice-presidente, Nicolás Maduro, “indicado” por Chávez para sucedê-lo, exercerá temporariamente o cargo.
“O país não tem motivo para perder a segurança e a calma, aqui existe uma Constituição”, disse Aveledo. “Isso é uma república e, além disso, há uma alternativa organizada séria, preparada para cumprir com sua responsabilidade.”