Um avião caiu logo após decolar na manhã deste domingo (10/08) em Teerã, capital do Irã, matando pelo menos 39 das 48 pessoas que estavam a bordo, segundo as agências de notícias locais, Irna e Fars. Nove passageiros sobreviveram, mas estão com ferimentos graves. O piloto seria um ucraniano.
Efe
Familiares e transeuntes observam local de queda de aeronave nos arredores da capital iraniana
Uma equipe de investigação foi enviada ao local do acidente para descobrir as causas da queda, indica a Irna. As hipóteses preliminares apontam para uma falha mecânica.
A aeronave pertencia à companhia Sepahan Airlines e caiu minutos depois da decolagem do aeroporto internacional de Meharabad com destino a Tabas, cidade a pouco mais de 950 quilômetros ao sudeste do país.
As sanções dos Estados Unidos impedem o Irã de atualizar suas aeronaves e torna difícil a obtenção de peças de reposição ou aviões europeus, indica a Al Jazeera.
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Desastres aéreos
A queda da avião da Sepahan Airlines vem dias depois de outros três desastres aéreos que aconteceram nas últimas semanas. No dia 17 de julho, o voo MH17 da Malaysia Airlines caiu na fronteira entre a Ucrânia e a Rússia vindo de Amsterdã para Kuala Lumpur, deixando 298 mortos.
Na semana seguinte, no dia 23 de julho, uma aeronave da companhia TransAsia Airways caiu durante um pouso de emergência em Taiwan. O ministro dos Transportes do país, Yeh Kuang-shih, afirmou que 47 pessoas morreram e 11 ficaram feridas na pior tragédia aérea da ilha.
No dia seguinte (24/07), autoridades argelinas informaram que perderam contato com um avião da companhia Air Algérie que voava de Uagadugú, capital de Burkina Faso, a Argel, capital da Argélia. A aeronave em questão foi encontrada no leste do Mali junto à caixa-preta sem haver “nenhum sobrevivente” dos 110 passageiros, segundo o presidente francês, François Hollande.
O último acidente aéreo da história do Irã aconteceu em janeiro de 2011, quando um Boieng 727 se partiu em pedaços quanto tentava realizada um pouso de emergência no norte do país, matando 77 pessoas, relembra a Efe.