O julgamento dos quatro homens, membros do partido xiita Hezbollah, que são acusados de matar o ex-primeiro-ministro libanês Rafik al-Hariri em 2005, começou nesta quinta-feira (16/01) em Haia.
Agência Efe
Modelo da cena da explosão ocupava o meio da sala do julgamento
No entanto, todos os suspeitos – Salim Ayyash, Mustafa Badreddine, Hussein Oneissi e Assad Sabra – continuam foragidos, apesar das ordens de prisão domiciliares. Além de Hariri, outras 22 pessoas também morreram e outras 226 ficaram feridas na ocasião, quando explodiu um caminhão-bomba, em Beirute. À época, o ataque que quase levou o país de volta à guerra civil.
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Nove anos após o atentado, o processo será realizado pelo TEL (Tribunal Especial para o Líbano), órgão criado em 2007 pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. O Tribunal Especial de Haia para o Líbano foi elaborado com o apoio da ONU (Organização das Nações Unidas) e do então governo libanês para investigar e julgar o assassinato de Hariri. A criação do TEL gerou discórdia no país. Para o Hezbollah, o órgão é um complô de Israel e dos EUA.