A comissão oficial de Israel que investiga o massacre da Flotilha da Liberdade, cometido por militares israelenses no dia 31 de maio, quer convocar o capitão do navio Mavi Marmara para depor. O pedido foi feito à Turquia, que ainda não respondeu se irá atender.
De acordo com o jornal israelense Yedioth Ahronoth, a chamada “comissão Turkel” encaminhou a requisição para a Embaixada da Turquia em Israel, pedindo que o capitão turco Halid Terzi seja colocado à disposição como testemunha da investigação. Segundo o órgão, o objetivo é que Terzi exponha sua versão sobre os fatos.
Enquanto isso, segundo o jornal, a comissão está ouvindo os depoimentos outras pessoas envolvidas no caso. Na semana passada, o chefe da Administração Nacional de Segurança, Uzi Arad, prestou depoimento a portas fechadas. O coordenador de Atividades do Governo nos Territórios Ocupados, major Eitan Dangot, depôs no final de agosto.
A primeira testemunha convocada pela comissão foi o próprio primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, seguido pelo ministro da Defesa, Ehud Barak, e o chefe do Estado-Maior das FDI (Forças de Defesa Israelenses), general Gabi Ashkenazi.
O navio Mavi Marmara fazia parte da Flotilha da Liberdade, que levava ajuda humanitária (alimentos, remédios e material escolar) para a população da Faixa de Gaza, que há quase três anos sofre com um bloqueio imposto por Israel. Na madrugada de 31 de maio, a embarcação foi abordada em águas internacionais e invadida por um comando das FDI. Nove ativistas foram mortos e dezenas de pessoas (incluindo soldados de Israel) ficaram feridas.
Siga o Opera Mundi no Twitter
NULL
NULL
NULL