A crise financeira que assola a Zona do Euro será o foco principal das discussões do G8, o grupo das oito nações mais ricas do planeta, ao longo deste sábado (19/05).
Na abertura do segundo dia de discussões em Camp David, residência oficial do presidente dos EUA, Barack Obama reforçou o que já havia estabelecido anteriormente com o presidente da França, François Hollande. Para ele, os líderes estão “absolutamente comprometidos em garantir que tanto o crescimento e a estabilidade quanto a consolidação fiscal façam parte de um abrangente pacote” de contenção da crise europeia.
Ainda assim, persiste uma grande divergência entre as lideranças sobre os melhores meios de se impulsionar a atividade econômica do bloco. De um lado, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, defende rígidos pacotes de austeridade. De outro, o recém-eleito presidente da França, o socialista François Hollande, fala em investimentos em bem-estar social e em um incremento dos investimentos públicos.
Segundo o presidente, Merkel e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, sinalizaram o que pode ser o início de um acordo. Após se encontrar com Obama logo pela manhã, o premiê disse que já houve um grande avanço na questão do euro, pois todos os líderes estariam cientes do “senso de urgência” que a crise demanda.
Agência Efe
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Oriente Médio
Nesta sexta-feira (18/05) Obama ofereceu um jantar no qual predominaram discussões sobre o programa nuclear iraniano e o combate entre civis e forças do governo que toma conta da Síria.
Logo após, o presidente dos EUA confirmou à imprensa que todos os membros do encontro estão “fortemente comprometidos” a continuar adotando sanções contra Teerã. “Nossa esperança é de que vamos conseguir resolver esse impasse de forma pacífica, que respeite a soberania do Irã mas que, também, reconheça suas responsabilidades”, concluiu.
Sobre os conflitos armados da Síria, a ideia de uma intervenção internacional se enfraqueceu e o G8 concordou em acompanhar o plano de paz elaborado pelo ex-secretário-geral das Nações Unidas Kofi Annan. A Rússia, tradicional aliada do regime de Bashar al Assad, se opõe a ações mais rígidas da comunidade internacional sobre a Síria. Contudo, o premiê Dmitri Medvedev, que participa do encontro no lugar do presidente Vladimir Putin, reconheceu durante a reunião que o país terá que passar por uma transição política.