Os participantes do Fórum Econômico Mundial preveem uma leve desaceleração econômica no mundo em 2011 com relação ao índice de 2010, mas, ainda assim, se mostraram otimistas a respeito das perspectivas para este ano.
Na reta final do Fórum Econômico realizado desde quarta-feira (26/01) em Davos, na Suíça, os analistas previram que, neste ano as economias desenvolvidas crescerão, em média, 2,5% – sendo que a taxa prevista para os Estados Unidos é de 3%, na zona do euro é de 1,5% e nos países emergentes, 6,5%.
A economia mundial enfrenta vários desafios como inflação (no caso das economias emergentes), encarecimento do petróleo e das commodities, “guerra cambial”, consolidação fiscal e dívida soberana, no caso da zona do euro.
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O presidente do Banco Mundial, Robert B. Zoellick, advertiu sobre o perigo de superaquecimento das economias emergentes e dos riscos derivados da dívida soberana na zona do euro.
A ministra da Economia e Finanças da França, Christine Lagarde, lembrou que o crescimento da zona do euro foi de 1,7% em 2010, com um déficit de 6,4% do Produto Interno Bruto (PIB), e uma dívida de 84%.
Lagarde descartou um rápido crescimento da zona do euro e previu um leve arrefecimento em 2011 em relação a 2010.
Já o ministro de Economia alemão, Wolfgang Schäuble, considerou que a redução do déficit fiscal é a condição para conseguir um crescimento sustentável.
O governo alemão prevê que a economia alemã cresça entre 2,2% e 2,3% neste ano. Já o ministro das Finanças de Índia, Pranab Mukherjee, previu um crescimento econômico de 9% em 2011 para seu país.
As previsões de crescimento para a China para 2011 se situam em 9,6%, contra 10,5% de 2010.
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