O presidente da Guatemala, Álvaro Colom, ampliou nesta quarta-feira (14/09) por mais 30 dias o estado de atenção no distrito de Petén, palco de um massacre de 27 trabalhadores em maio, que foi atribuído ao grupo de narcotraficantes mexicanos “Los Zetas”.
Colom disse, em seu tradicional programa de rádio, que a ampliação da medida procura restringir o porte de armas de fogo e concluir as investigações sobre o funcionamento do crime organizado em Petén, que faz fronteira com México e Belize.
Sem detalhar números, o presidente disse que nessa região as forças de segurança confiscaram todo tipo de armas e munição.
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O governante sustentou que a criminalidade foi reduzida em 68% desde que decretou o estado de sítio depois do massacre que matou os camponeses em Petén.
Em diferentes operações após o massacre, as forças de segurança capturaram 16 supostos membros desse grupo mexicano, que segundo o líder, se não fosse pelo estado de alarme, já teriam fugido do México.
No dia 12 de agosto, o estado de sítio foi substituído pelo estado de alarme, o que limita a liberdade de ação, detenção legal, interrogatório a detidos ou presos, liberdade de locomoção, direito de reunião e manifestação e porte de armas.
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