Os professores do ensino público primário e secundário da França, tanto do setor público quanto do privado, fizeram esta terça-feira (27/09) uma greve contra o corte de 14 mil postos de trabalho, anunciado no Orçamento de 2012.
Segundo os sindicatos, a greve foi cumprida por 54% dos profissionais do primário (29% segundo o governo) e por 46% dos professores do secundário (22,3% segundo o governo). No ensino privado a greve teve forte adesão, pelos menos em Nantes e Rennes.
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A mobilização foi apoiada por sindicatos considerados de esquerda e outros de direita, e pelas associações de pais. A frente única apelou à mobilização contra a degradação do ensino. Os sindicatos alegam que, segundo dados da OCDE, a França é um dos países com mais alunos por turma (média de 24,5 no ensino secundário, superior aos 23,7 de média da OCDE).
Segundo Jean-Jacques Hazan, responsável por uma das principais associações de pais, “começam a ser percebidas as consequências dos 52 mil professores a menos” desde o início do mandato do presidente Nicolas Sarkozy.
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