Pelo menos 12 pessoas morreram durante os confrontos registrados no sábado (19/02) na cidade líbia de Benghazi, quando as forças de segurança reprimiram manifestantes que pedem a queda do regime do ditador Muammar Kadafi. As informações são provenientes do jornal eletrônico Oea.
Ao menos 12 corpos, segundo o Oea, chegaram no necrotério do hospital Jala, segundo fontes médicas. As vítimas teriam morrido durante protestos ocorridos após os enterros de outros manifestantes mortos na localidade.
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Ao término dos cortejos, os manifestantes lançaram coquetéis molotov em direção de uma universidade situada a cerca de 300 metros de um quartel das forças da ordem, que responderam ao ataque.
Com estas novas vítimas, sobe para ao menos 48 o número de mortos desde a terça-feira passada em Benghazi, cidade localizada a 1.200 quilômetros ao leste de Trípoli e segunda maior cidade do país. Até sábado, a organização Human Rights Watch (HRW) falava de pelo menos 84 mortos em toda a Líbia.
Além disso, as autoridades líbias detiveram dezenas de estrangeiros de nacionalidade tunisiana, egípcia, sudanesa, palestina, turca e síria, Segundo elas, essas pessoas eram “especialmente treinadas e dotadas de planos precisos para provocar incidentes no território líbio”, informou a agência líbia”Jana.
Pró-Kadafi, a imprensa líbia anunciou que o Ministério da Justiça do país decretou uma anistia a favor de várias dezenas de detidos condenados e que a pena seria reduzida pela metade.
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