A polêmica sobre o resultado das eleições no Haiti será tema de uma reunião hoje (17/01) em Porto Príncipe, capital do país. O secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), José Miguel Insulza, está na cidade para conversas com as autoridades. Para a comissão especial que analisou o assunto, houve fraudes nas eleições presidenciais e o objetivo é discutir uma solução.
Insulza se reunirá com o presidente do Haiti, René Preval, o primeiro-ministro Jean Max Bellerive, além de autoridades do Conselho Eleitoral Provisório (CEP) e o chefe da Missão de Observação Eleitoral, Colin Granderson.
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Há um clima de incerteza política no Haiti, pois o mandato do presidente Préval acaba no próximo dia 7. Ele disse que não pode deixar o poder porque não haverá um presidente eleito para substituí-lo. Uma das alternativas é que o mandato dele se estenda até 14 de maio, como permite a legislação até a conclusão do processo eleitoral.
Na semana passada, foi concluído o relatório da comissão especial. Nele, os especialistas afirmam que houve fraude nos resultados das eleições e o candidato que apareceu em terceiro lugar, de acordo com dados da Justiça Eleitoral do Haiti, ficou em segundo.
Pelos dados oficiais do Haiti, o vencedor no primeiro turno foi a ex-primeira dama Mirlande Maniga, com 31,37%, seguida por Jude Celestin, com 22,48%, e o cantor Michel Martelly, com 21,48%.
O segundo turno das eleições presidenciais e legislativas, que estava previsto para esse domingo (16/01), foi adiado.
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