“Quem tem água tem poder e poderá subordinar quem não tem. Estão vendo que diariamente se apropriam de nossas fontes de água”? comentou Oscar Oliveira diante da plateia durante evento realizado pelo Prolam (Programa de Pós-Graduação em Integração Latino-Americana) na última sexta-feira (22/05) na USP (Universidade de São Paulo). Líder da chamada Guerra da Água na Bolívia, ocorrida há 15 anos, ele é crítico ao processo de privatização dos recursos hídricos, não só como o que tentou ser implementado em Cochabamba, mas também do que vem ocorrendo em outros lugares do mundo, como no Brasil.
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Manifestação contra a falta d'água em São Paulo no final do ano passado
“Penso que estamos assistindo a um processo similar, igual em todas as partes do mundo frente a um modelo econômico, político, de 'desenvolvimento' que impuseram a nossos povos. Um modelo que simplesmente converte as pessoas, os recursos naturais e os bens comuns em uma mercadoria”, afirmou em entrevista em vídeo a Opera Mundi, na qual compara o processo ocorrido em Cochabamba com a situação que está sendo vivenciada em Itu e em São Paulo.
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