O governo dos Estados Unidos anunciou a transferência de 15 detidos na base de Guantánamo, em Cuba, para os Emirados Árabes, a maior já registrada desde o anúncio da intenção de desativação do presídio.
Entre eles, há 12 iemenitas e três afegãos.
Com a transferência, anunciada pelas autoridades do Pentágono na última segunda-feira (15/08), o número de presos na instituição cai para 61. Uma parte dos prisioneiros restantes deve ser enviada a outros países, enquanto detentos considerados mais perigosos devem ser levados a penitenciárias de segurança máxima em solo norte-americano.
O fechamento de Guantánamo é uma das bandeiras do governo de Barack Obama e foi uma de suas principais promessas de campanha eleitoral em 2008. Aberto há mais de uma década, após os atentados do dia 11 de setembro de 2001, no auge da chamada “Guerra ao Terror”, o local é constante alvo de críticas por seus métodos não ortodoxos e pelo fato de que os detidos no local não chegaram a passar por julgamento.
Organizações humanitárias ainda alegam que Guantánamo é palco de violações dos direitos humanos e de tortura.
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Guantánamo é palco de violações de direitos humanos, dizem organizações humanitárias
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