Efe
Embaixador sírio da ONU em Genebra, Faisal al-Hamwi, participa de debate especial sobre seu país
A situação na Síria é pior do que se imagina, de acordo com informe das Nações Unidas, que disse nesta terça-feira (28/02) que o número de mortos pela repressão do governo está “bem acima de 7.500 pessoas”. Isso eleva a estimativa inicial em mais de dois mil mortos.
“Há relatos confiáveis de que o número de mortos agora geralmente excede os de 100 civis por dia, incluindo muitas mulheres e crianças”, disse o subsecretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas) para assuntos políticos, Lynn Pascoe, ao Conselho de Segurança da entidade. “O total de mortos até agora é com certeza bem acima de 7.500 pessoas.”
Pascoe afirmou que o “fracasso” da comunidade internacional para “deter o massacre” incentivava o governo sírio a acreditar que podia agir com impunidade. “Infelizmente, a comunidade internacional fracassou em sua obrigação de deter o massacre e as ações e inações (…) parecem ter fomentado no regime a crença de que estava impune para realizar a destruição sem sentido de seus cidadãos”, disse Pascoe em uma conferência sobre o Oriente Médio diante do Conselho de Segurança.
Rússia e China vetaram duas resoluções do Conselho de Segurança da ONU que pretendiam condenar a violência da Síria, mas diplomatas afirmaram que as negociações podem levar em breve a uma nova resolução exigindo o acesso humanitário à Síria. Cerca de 25 mil refugiados, segundo registros da ONU, encontram-se em países limítrofes da Síria e entre 100 e 200 mil estão desabrigados dentro do país, acrescentou Pascoe.
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