O Estado Islâmico divulgou um comunicado nesta quarta-feira (25/11) reivindicando a autoria do ataque a bomba em Túnis, capital da Tunísia, que ocorreu nesta terça-feira (24/11) e deixou 12 mortos e 20 feridos.
Na mensagem, o grupo extremista ameaçou prosseguir com os ataques. “Não haverá segurança neste país [Tunísia] nem cessarão nossas ações até que a Tunísia se submeta à sharia [lei islâmica]. Alá é quem vence, embora muita gente não saiba”, escreveu o grupo em mensagem divulgada pelo Twitter.
#TUNISIA #IslamicState (#ISIS) Terror Group Claims Responsibility For #TunisAttack, Releases Suicide Bomber Photo. pic.twitter.com/euD4WNr6aQ
— Terrormonitor.org (@Terror_Monitor) 25 novembro 2015
Segundo o EI, o ataque ao ônibus da guarda presidencial tunisiana foi realizado por um homem-bomba identificado como Abu Abdullah al-Tunisil. Os 12 guardas que estavam dentro do veículo morreram e outras 20 pessoas ficaram feridas. Logo após o ataque o presidente tunisiano, Beji Caid Essebsi, declarou estado de emergência no país e impôs um toque de recolher na capital entre as 21h e às 5h da manhã.
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Ainda não se sabe quais foram as motivações do ataque, porém acredita-se que tenha sido em retaliação às operações antiterroristas do governo tunisiano. Nos últimos 60 dias, o Ministério do Interior da Tunísia anunciou o desmantelamento de mais de dez células terroristas e a prisão de cerca de 50 pessoas.
Somente neste ano, a Tunísia sofreu outros dois grandes ataques terroristas que foram reivindicados pelo Estado Islâmico. Em março, um museu em Bardo, cidade próxima à capital, foi invadido por dois homens que dispararam tiros de fuzil e granadas e mataram 22 pessoas. Em junho, um hotel na cidade litorânea de Sousse também foi alvo de um ataque em que um homem disparou contra hóspedes e funcionários, matando 38 pessoas.