As autoridades da capital chinesa, Pequim, elevaram neste domingo (29/11) o alerta de poluição do ar na cidade para o nível “laranja”, o segundo mais alto na escala chinesa e o mais alto registrado no ano de 2015.
O “alerta laranja” estabelece que as indústrias reduzam ou interrompam a produção, diminuindo assim a emissão de dióxido de carbono e outros gases que afetam a qualidade do ar. O transporte de materiais pesados por grandes caminhões também foi temporariamente suspenso, com os veículos proibidos de circular dentro da cidade. O governo também pediu à população que evite sair de casa, diminuindo a exposição ao smog.
Agência Efe
Smog causado pela poluição do ar em Pequim, capital chinesa, neste domingo
A poluição do ar em alguns pontos da cidade chegou hoje a um nível 17 vezes mais alto do que o considerado seguro pela OMS (Organização Mundial de Saúde). Segundo a medição da embaixada dos EUA na capital chinesa, a concentração de partículas no ar chegou a 400 microgramas por metro cúbico em alguns lugares – a OMS estabelece 25 mg/m3 como o nível seguro.
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Este é um dos maiores problemas nas grandes cidades chinesas, causada especialmente pela queima do carvão, principal combustível nas indústrias e nos sistemas de aquecimento em edifícios, e agravada pela umidade e pela falta de vento.
No começo de novembro, a cidade de Shenyang, no nordeste do país, teve o que é considerada a pior qualidade do ar já registrada no país, com a concentração de partículas no ar chegando a 1.400 mg/m3.
O Ministério da Saúde chinês anunciou no começo deste ano que somente oito das 74 maiores cidades do país correspondem aos padrões de qualidade do ar estabelecidos pelo governo em 2014.
Agência Efe
Visibilidade reduzida devido à poluição