O Parlamento alemão aprovou, nesta sexta-feira (04/12), um plano para enviar auxílio militar para a coalizão internacional, liderada pelos EUA, que combate o EI (Estado Islâmico) na Síria.
Com a medida, a Alemanha se compromete a enviar caças de reconhecimento, um avião-tanque de reabastecimento, uma fragata para proteger o porta-aviões Charles de Gaulle, da França, e pelo menos 1,2 mil soldados para a região. A missão, porém, tem ordens de não se envolver em combate direto.
Agência Efe
Angela Merkel vota pelo envio de auxílio militar para a Síria
O plano havia sido proposto pela chanceler alemã, Angela Merkel, e já havia passado por uma aprovação prévia do Conselho de Ministros. Na terça-feira (01/12), o Conselho também havia um orçamento de € 134 milhões (aproximadamente R$ 536 milhões).
No Parlamento foram 445 votos a favor e 146 contra. Merkel argumentou que o EI representa uma ameaça à paz mundial por “sua violenta ideologia extremista e salafista, suas ações terroristas e seus persistentes ataques graves, sistemáticos e estendidos contra civis, assim como seu recrutamento e treinamento de combatentes estrangeiros”.
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O país também se comprometeu a enviar 650 soldados a mais para o Mali, onde já se encontram 200.
A Alemanha já enviava armas e oferecia treinamento militar para os curdos no Iraque, onde atuam cerca de 100 militares alemães. A estes se juntarão mais 50.
Coalizão internacional
O mais recente país a se juntar à ofensiva contra o EI foi o Reino Unido. O Parlamento britânico aprovou ataques aéreos na Síria na quinta-feira (03/12) e, horas depois, enviou quatro caças que bombardearam campos de petróleo do grupo extremista na região. Outros quatro caças serão enviados para o Chipre, onde o Reino Unido possui base aérea.